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vendredi, 31 août 2007

Départementalisation de la Belgique

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31 août 1795: Un décret du Comité de Salut Public, qui gère nos pays à la suite de l’invasion jacobine, annonce que les anciennes principautés des Pays-Bas espagnols puis autrichiens seront supprimées et remplacées par des « départements » comme en France.

Le tracé de ces départements a donné ultérieurement les « provinces » de l’Etat belge. Pour reprendre la terminologie du contestataire occitan Robert Lafont, il s’agit de « daller » le territoire, d’oblitérer ces réalités géographiques, historiques, culturelles et linguistiques au profit d’une pensée purement administrative. Georges Gusdorf, de l’Université de Strasbourg, parlera de « géométrisme révolutionnaire ». Il s’agit effectivement d’une démarche visant à faire du passé table rase et à détruire des acquis, des modes de vie, des systèmes de droit né de l’histoire et de l’évolution lente des choses.

Si dans la partie flamande du pays, le tracé des nouveaux départements épouse plus ou moins des frontières traditionnelles, en Wallonie, en revanche, des départements comme celui de Jemappes (le Hainaut), celui de l’Entre-Sambre-et-Meuse (Namur) et de l’Ourthe (Liège) ne correspondent à rien d’ancien. Seul le département des Forêts, regroupant l’ancien Duché de Luxembourg, correspondait au territoire de ce grand duché impérial du moyen-âge. Il est actuellement scindé entre la province wallonne du Luxembourg et le Grand-Duché. Il demeure amputé de la région de Montmédy et de celle de Thionville (Diedenhofen), au profit de la France, de celles de Bitburg et de Prüm, au profit de l’Allemagne (Land de Rhénanie-Palatinat).

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jeudi, 30 août 2007

Ernst von Wolzogen

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30 août 1934: Mort à Munich du Baron Ernst von Wolzogen, considéré comme le fondateur du cabaret allemand, imité du cabaret parisien, notamment par la fondation du Cabaret “Überbrettl” à Berlin en 1901.

Ses romans et ses pièces de théâtre relèvent du même style : humour, rire et légèreté. Avant de marquer l’histoire des lettres allemandes par la fondation de ce cabaret, Ernst von Wolzogen avait étudié la philologie germanique, la philosophie et la biologie à Strasbourg et à Leipzig. Tous ses romans sont empreints d’humour et se déroulent, le plus souvent, dans la bonne société aristocratique. Rapidement von Wolzogen acquiert un vaste public et son théâtre connaît un succès fou dans toute l’Allemagne. On doit le mettre en parallèle avec deux autres grands écrivains et cabaretistes allemands : Otto Julius Bierbaum (1865-1910) et Frank Wedekind (1864-1918).

Bierbaum participera à la revue satirique Pan de Munich (la revue satirique bruxelloise Pan, après 1945, doit son nom à cette publication munichoise), ensuite au cabaret de Wedekind, “Die Elf Scharfrichter”, et, enfin, à la célèbre revue satirique Simplicissimus (dont Robert Steuckers a brossé brièvement l’histoire et énuméré les positions politiques dans sa conférence sur la vie culturelle munichoise de 1890 à 1914, lors de l’Université d’été de “Synergies Européennes”, en Allemagne, en août 2002).

Wedekind deviendra ce révolu­tion­naire excentrique, à l’humour plus pessimiste, plus noir, qui influencera le théâtre allemand de ce siècle. Ar­min Mohler considère Ernst von Wolzogen comme une figure de la révolution conservatrice car, outre ses sa­ti­res et ses œuvres relevant des variétés, il a également été un pamphlétaire folciste (= völkisch), critique du chris­tianisme et théoricien d’une religiosité autochtone, qu’il voulait “germanique et faustienne”. Dans l’espace lin­guistique francophone, ceux qui n’ont que le mot “révolution conservatrice” à la bouche escamotent en gé­né­ral cette dimension fondamentale de leurs horizons, condamnant du même coup la “révolution conserva­tri­ce” à n’être qu’une sinistre parodie à relents militaristes (Robert Steuckers).

mercredi, 29 août 2007

J. Mabire : Os nazis de carnaval

Os nazis de carnaval sao nostàlgicos de um mundio que desconhecem

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“Les Nostalgiques” (Os Nostálgicos) foi o título de um livro do romancista Saint-Loup. Descobríamos ali algumas figuras que depois de terem participado na derradeira guerra no campo dos vencidos não procuravam, bem pelo contrário, esquecer as pulsões da sua juventude.

Os que tinham 20 anos em 1943 são hoje septuagenários. Não são “neo-nazis” mas antigos combatentes sem bandeira nem medalhas que recusam esquecer os seus camaradas tombados na Pomerânia ou em Berlim. Como poderiam eles reconhecer-se nas provocações de jovens de cabeça rapada que reivindicam um mundo do qual conhecem apenas o que contam os media empenhados na caça à Besta imunda?

…O neo-nazi faz parte da paisagem audiovisual. Assemelha-se na perfeição ao que querem que seja, estúpido e mau.

Muito estúpido e muito mau. E sempre igual a si mesmo, como um clone perfeito do Diabo tornado diabrete. Antes da guerra as grandes lojas propunham para as festas de “máscaras”: os rapazes disfarçavam-se de pele-vermelha e as raparigas de enfermeiras. Este divertimento desapareceu, como os álbuns de recortes e os soldadinhos de chumbo. Hoje, a única máscara que ainda faz sucesso no mercado é a do “neo-nazi”, modelo internacional, para o qual a imprensa assegura gratuitamente a promoção.

Se damos alguma importância aos símbolos e às imagens não podemos senão ficar chocados por esses detalhes nos neo-nazis, muito pouco aceitáveis no regime de que se dizem seguidores.

Logo à partida, a inevitável cabeça rapada. Era então característica dos prisioneiros mais do que dos seus captores, cujo corte de cabelo característico era “ curto nos lados e mais longo em cima”, muito diferente do corte à moda no exército francês. A cabeça rapada evoca muito mais os Marines do que as Waffen SS…

…Há sempre gente que acredita que o hábito faz o monge e a camisa o fascista, sobretudo se realçada por alguma braçadeira. Assim nasceu o que era apenas mau folclore.

À medida que este folclore de vestuário desaparecia para sobreviver penosamente nalguns grupelhos esqueléticos, viveiros indispensáveis para os provocadores e os delatores, vimos aparecer uma nova moda. Ela não nos surgiu do outro lado do Reno, mas do outro lado da Mancha e apresenta o nome de “skinheads”, “carecas” ou, se preferimos, cabeças rapadas…

Dos skins aos neo-nazis é um pequeno passo, ou talvez um gesto, o braço estendido e o outro punho cerrado sobre a caneca de cerveja. Já que os alemães berram nos filmes, berramos também. Yeah e Heil, ou outra coisa qualquer. O essencial é escandalizar o sistema e enfrentar a polícia. Diga-se a uma criança para não tocar nas guloseimas. Ela não terá descanso enquanto não encontrar um escadote e tiver vasculhado a última prateleira do armário proibido.

A moda dos skinheads revelar-se-á rapidamente, ao contrário do que dizia Mussolini do fascismo, um artigo de exportação. Uma vez cruzado o Canal da Mancha o público dos estádios franceses é contagiado. Mas o que são algumas centenas de skinheads franceses ao pé dos milhares de alemães que iam reforçar os grandes batalhões do movimento sobre o Continente?

Ignoramos demasiadamente o fascínio que sentem os alemães pelos britânicos. Havia no III Reich uma nostalgia secreta do império vitoriano e do grande mito racista do homem branco reinando sobre os sete mares do mundo. Ao desabrochar sobre o Continente a moda skin não podia senão atrair inúmeros jovens teutónicos sem respeitabilidade.

A atracção irreprimível pelo mal absoluto

Os skinheads britânicos forneceram-lhes, mais do que imaginamos, os seus farrapos, as suas músicas, a sua brutalidade. Tudo é anglo-saxónico no background cultural dos agitadores que nos mostra a televisão. Eles não copiam os seus antepassados mas a imagem que deles deu a propaganda antifascista, não são as SA do capitão Rohm mas as SA de Rohm vistas por Visconti em “Os Deuses Malditos”, ainda mais pervertidas do que os fuzilados de 30 de Junho de 1934!…

O destaque dado pelos media aos grupelhos mais folclóricos contribui largamente para multiplicar os actos de violência que se encadeiam por mórbido contágio, na atracção irreprimível pelo mal absoluto, tanto mais atraente quanto mais incansavelmente denunciado.

Jean Mabire , Le Choc du Mois, juillet-août 1993, N°66

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lundi, 27 août 2007

Victoire de Saint Quentin

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27 août 1557 : Victoire écrasante de Philibert de Savoie et de Lamoral d’Egmont à Saint-Quentin contre les Français de Henri II.

Philibert commandait une armée composée d’Allemands, de Wallons, de tercios espagnols et de mercenaires anglais. Le Comte d’Egmont était à la tête des « Bandes d’Ordonnance » des Pays-Bas, troupes d’élite fondée par les Ducs de Bourgogne et où servaient exclusivement les nobles de nos régions. Cette formation, bien commandée par d’Egmont, a détruit l’arrière-garde française et fait canonner le reste de la horde en déroute, bloquée sur ses avants par le Duc de Savoie.

Henri II, parjure et félon comme son prédécesseur François I, avait trahi les clauses de la Paix de Valenciennes (février 1556). Le Duc impérial de Savoie avait décidé de punir cette entorse au droit et cette infâme rébellion à l’encontre de la légitimité impériale européenne. L’année suivante, le 13 juillet 1558, les troupes d’Egmont, composées cette fois de milices urbaines flamandes et de cavaliers espagnols, écrasent une nouvelle fois les Français du Maréchal de Termes à Gravelines, repoussant celles-ci sur les plages, où les canonnent les navires anglais, alliés à l’époque à l’Espagne. Charles-Quint, qui est sur le point d’abdiquer, vient de protéger la frontière méridionale des Pays-Bas.

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mercredi, 22 août 2007

Flavius Stilicon

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22 août 408: Le général vandale Flavius Stilicon, qui avait commandé avec succès les armées romaines d’Occident, puis s’était allié aux Wisigoths pour conjurer le danger hunnique, est assassiné sur l’ordre d’un empereur inconscient et dégénéré, qui estime opportun de ne pas laisser d’initiative aux Germains fidèles à l’Empire, car celui-ci pourrait se retrouver ipso facto consolidé mais germanisé.

Stilicon était, en son temps, le seul militaire capable de redresser la situation, en unissant sous son autorité, les peuples européens, toutes souches confondues. En 410, les Wisigoths le vengent en pillant Rome, mais l’empereur Honorius n’en a cure : il réside ailleurs. L’assassinat de Stilicon, puis la chute de Rome, prouvent, qu’à partir du moment où le Hun, menace nouvelle et imprévue, est aux frontières, Rome ne peut survivre que grâce à l’apport militaire germanique et à l’unité indéfectible de tous les peuples de souche européenne.

C’est dans cet état de choses tragiques qu’il faut voir l’amorce de la future « translatio imperii ad Germanos », qu’Honorius n’a pas voulu voir advenir à temps. Les vieux romains dégénérés, qui animaient le parti anti-germanique dont les manigances furent fatales à Stilicon, prouvèrent, deux ans plus tard, qu’ils ne pouvaient plus défendre Rome.

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lundi, 20 août 2007

Georg von Frundsberg

20 août 1528: Mort à Mindelheim en Allemagne du grand capitaine de lansquenets et de reitres, Georg von Frundsberg, né en 1473, qui a servi la cause impériale, sous les empereurs Maximilien I et Charles V (Charles-Quint).

Il est connu pour avoir donné une structure solide aux armées de mercenaires, nommés les “lansquenets”. Il en fit l’instrument de la puissance de Maximilien I dans ses guerres contre les rebelles suisses et vénitiens et contre les Français en Italie surtout. Il est l’un des artisans de notre victoire à Pavie en février 1525, qui a sauvé l’Europe de la tenaille franco-turque, en écrasant l’armée du roi dément et vaniteux, François I, qui voulait s’emparer de la Lombardie, tandis que les Turcs marchaient sur la Croatie. L’alliance des “Bandes d’Ordonnance” nobiliaires des Pays-Bas et des troupes populaires de lansquenets, issus surtout de la population paysanne, a fait merveille. Elle a combattu dans une situation difficile, contre les Français, le Pape Clément VII, les liguistes séditieux d’Italie du Nord, les Turcs de Soliman le Magnifique, les Protestants de la Ligue de Smalkalde.

La solidité de ces troupes nobiliaires et populaires a empêché cette alliance objective d’effroyables félons, fauteurs de désordre au sein de notre civilisation, de triompher définitivement. On n’ose pas imaginer ce qu’aurait été l’Europe en cas de victoire totale de François I et de Soliman.

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samedi, 18 août 2007

Ernst zu Reventlow

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18 août 1869 : Naissance à Husum dans le Schleswig-Holstein du Comte Ernst zu Reventlow qui débuta sa carrière comme officier de la marine impériale allemande, pour la terminer comme écrivain politique et protagoniste du mouvement religieux a-chrétien de l’Allemagne des premières décennies de ce siècle. Il demeure un auteur important dans la mesure où il a défendu la nécessité, pour l’Allemagne (et partant pour toutes les autres nations européennes) de construire une flotte, capable de damer le pion à la flotte anglaise.

Pendant la première guerre mondiale, il rédige un ensemble de textes, articles, essais et livres contre l’impérialisme britannique et contre la politique anglaise qui consiste à armer les peuples les plus faibles du continent contre la puissance hégémonique, de façon à détruire celle-ci et à plonger l’ensemble du continent dans le chaos et à le contrôler ainsi indirectement. Tous ces textes demeurent d’une actualité fondamentale et aident à comprendre les mécanismes de fonctionnement des impérialismes anglo-saxons. A noter aussi, dans ce vaste ensemble de textes, les avances voilées à la France que formule Ernst zu Reventlow, notamment en rappelant que la France a été, sous Napoléon, la première victime de ces politiques anglaises. La France de Louis XVI avait créé une flotte aguerrie, pour contrer les projets anglais sur les océans : elle a été détruite, comme le voulait l’Angleterre et comme la flotte de Tirpitz sera détruite à son tour.

Ernst zu Reventlow a été clairvoyant : lors du Traité de Washington en 1922, les Etats-Unis et la Grande-Bretagne imposent à la France de réduire le tonnage de sa flotte à 175.000 tonnes, de façon à ce qu’elle ne puisse jamais s’opposer et s’imposer aux flottes anglo-saxonnes. Un million et demi de poilus ont donné leur vie pour une France puissante : quatre ans après la “victoire”, ses alliés lui coupent l’accès au large. L’alternative aérienne, tentée par Mermoz, Saint-Exupéry, etc., ne parviendra pas à contourner l’interdit fatidique de Washington, énoncé en 1922. Pendant la première guerre mondiale, la France n’a donc pas écouté cette voix allemande de la sagesse; gouvernée par des fous délirants, elle a dû sacrifier le meilleur de sa paysannerie, sa véritable substance ethnique, pour les mirages d’une idéologie illuministe, qui n’a jamais été qu’un instrument au service de l’Angleterre.

En 1920, Ernst von Reventlow fonde la revue Der Reichswart et adhère ensuite à la Deutsche Glaubensbewegung de l’indianiste et sanskritologue Wilhelm Hauer (= Mouvement de la Foi Allemande). Pendant l’entre-deux-guerres, ses positions sont celles d’un “socialisme allemand”, prélude à une “Civitas Dei Germanica”. Ernst zu Reventlow était aussi le frère de Franziska zu Reventlow, la muse du Cercle de Stefan George et l’inspiratrice du philosophe Ludwig Klages. Il meurt le 21 novembre 1943 à Munich (Robert Steuckers).

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mardi, 14 août 2007

Deux livres sur l'Iran

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DEUX LIVRES SUR L'IRAN

 

L’émergence de l’Iran moderne :

 

Touraj Atabaki, professeur à Utrecht et à Amsterdam, consacre un ouvrage à l’émergence de l’Iran moderne. Entre 1906 et 1909, l’Iran connait une crise politique qui débouche sur une “révolution constitutionnelle”, favorisée par les Britanniques et le parti pro-occidental des Cadets en Russie, mais regardée d’un mauvais œil par les forces conservatrices en Russie, qui voient la Perse se faire satelliser par la Grande-Bretagne. En Iran même, cette “révolution constitutionnelle” rassemble beaucoup d’adeptes dans les villes, mais rencontre une vive opposition dans les campagnes. Les peuples nomadisants se révoltent, précipitant le pays dans le chaos. L’Iran a failli se désintégrer et la première tentative de modernisation a débouché sur un échec. Les modernisateurs ont alors parié sur une personnalité charismatique et énergique, Reza Shah, qui rétablira l’ordre et entamera le processus de modernisation par une voie ferme et autoritaire. Cet ouvrage aborde donc une problématique récurrente dans les pays moins développés : la modernisation peut-elle s’effectuer par le biais d’une forme de démocratie qui n’a jamais fonctionné qu’en Europe et en Amérique du Nord? Plaquer les critères de cette forme de  démocratie sur une réalité qui ne l’a jamais connue est-elle une politique intelligente, exempte de toute volonté de satellisation? L’ouvrage historique d’Atabaki peut nous aider à répondre concrètement à cette question.

Touraj ATABAKI, Iran and the First World War. The Emergence of the Modern State, I. B. Tauris, London, à paraître en mai 2004, ISBN 1-86064-964-5, £35,00.

L’Iran de 1941 à 1953 :

Les douze années qui vont de 1941 à 1953 ont été cruciales dans l’histoire de l’Iran contemporain. Elles  commencent par la double  occupation britannique et soviétique, consécutive à la maîtrise par les alliés occidentaux du Proche- et du Moyen-Orient (campagne d’Irak en mai 41, campagne contre le Liban et la Syrie de Vichy en juin-juillet 41). La nécessité d’alimenter en armes et en munitions les arrières du front soviétique contre les armées allemandes rendait nécessaire l’occupation de l’Iran, de ses chemins de fer et de ses côtes sur la Caspienne. Reza Shah, le modernisateur de l’Iran, doit abdiquer en faveur de son fils (qui sera renversé par Khomeiny en 1978). L’ouvrage de Fakhreddin Azimi explore pour la première fois, de manière complète et scientifique, cette période de troubles ininterrompus, notamment parce qu’il utilise des documents iraniens, dont on n’a jamais fait l’exégèse en une langue occidentale. Le livre analyse aussi les péripéties du gouvernement nationaliste du Dr. Mossadegh, renversé par la CIA en 1953. Mossadegh avait réussi à obtenir une majorité parlementaire absolue pour nationaliser le pétrole iranien en 1951, qui, jusqu’alors, avait été aux mains des Britanniques. Les Américains seront l’instrument de la vengeance de Londres : John Forster Dulles craignait avant toute chose la neutralisation de l’Iran, assortie d’une bienveillance à l’endroit du grand voisin soviétique. Tels étaient ses arguments pour convaincre la CIA d’agir. Pourtant Mossadegh n’était nullement philo-communiste : il avait fait campagne pour éliminer toute présence soviétique dans le Nord de l’Iran, avait maté durement des manifestations communistes, avait mis son veto à la création d’une compagnie irano-soviétique du pétrole, qui risquait bien évidemment de faire passer le pays d’une domination britannique à une domination soviétique. En 1949, le parti communiste iranien, le « Tudeh », avait été interdit. Mossadegh n’avait jamais levé cette interdiction. Les rapports remis à la présidence américaine, pour la convaincre d’agir contre Mossadegh, avançaient l’argument que l’alliance entre nationalistes et communistes était imminente et que cette alliance allait profiter aux Soviétiques. Ils étaient pure invention. Cette période a donc été cruciale pour l’Iran, mais aussi pour toute l’histoire du monde. La révolution islamiste de 1978 est une conséquence directe, bien que lointaine, des événements de 1953. Son impact demeure capital aujourd’hui encore. Raison pour laquelle le livre de Fakhreddin Azimi doit être lu par tous ceux qui veulent comprendre les événements internationaux, sans accepter benoîtement le prêt-à-penser des médias.

Fakhreddin AZIMI, Iran : The Crisis of Democracy 1941-1953, I. B. Tauris, London, à paraître en mai 2004, ISBN 1-85043-093-4, £49,50.

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jeudi, 09 août 2007

Trajan

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9 août 117 : L’empereur romain Trajan meurt à Sélinonte de Cilicie (sur l’actuel territoire turc), en revenant d’une expédition contre les Parthes, à qui il avait arraché la Mésopotamie, à la suite d’une campagne militaire visant, dans un premier temps, à maîtriser les Balkans tout entiers et les Carpathes (la Dacie), et dans un second temps, la Mésopotamie, afin de donner à l’Europe romaine, centrée sur la Méditerranée et le Danube, un débouché sur l’Océan Indien dans le Golfe Persique.

Sous le règne de Trajan, deux autres faits majeurs à signaler : le réseau routier de l’Empire, qui est sa marque géostratégique première, atteint l’équivalent de 80.000 km et l’historien Tacite inaugure une pratique, celle de rédiger des « Annales » d’Empire, recensant tous les faits majeurs à retenir pour la postérité, afin de consolider une mémoire historico-politique, capable d’épauler à tout moment les décideurs. Aujourd’hui, en bons disciples de cette discipline « tacitiste », nous retiendrons, de l’aventure politique et militaire de Trajan, que le sort du sous-continent européen est lié à la maîtrise de Danube, du Dniestr, de la Mer Noire, de l’Anatolie et de la Mésopotamie. Autrement, si elle ne maîtrise pas ces espaces ou si elle les laisse sous la domination d’une puissance adverse, l’Europe est fragilisée sur son flanc sud-oriental et se retrouve bloquée, incapable de toute initiative stratégique de grande envergure dans le Vieux Monde.

Les stratèges et historiens anglo-saxons le comprennent parfaitement à l’heure actuelle : en langue anglaise, les ouvrages se multiplient, qui rappellent, explicitent et visent à réactiver cette politique de Trajan, mais dans le sens des intérêts américains, soit dans le sens d’une stratégie « désarticulante », mise en œuvre par une puissance étrangère à notre espace eurasien, qui n’a pas intérêt à voir notre espace civilisationnel se « membrer » (selon la terminologie de Richelieu et de Vauban), et se consolider de manière à être inexpugnable. Ce que Trajan avait conquis pour l’Europe, les Américains voudront le contrôler, à leur profit, en se positionnant sur tous les espaces stratégiques défensifs et offensifs des ennemis de Rome jadis. Ils projettent leur puissance actuelle au départ de la base de Diego Garcia, de la péninsule arabique, de la Corne de l’Afrique et de la Mésopotamie (Robert Steuckers).

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Leo Frobenius

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9 août 1938 : Mort à Biganzolo sur les rives du Lac Majeur en Lombardie du grand africaniste et préhistorien allemand Léo Frobenius, né à Berlin en 1873.

Pour lui, la seule méthode valable en ethnologie est l’approche culturaliste et historique. L’évolution culturelle, pensait-il, se développe en trois stades. Frobenius a mené douze expéditions en Afrique entre 1904 et 1935. Parallèlement à sa connaissance profonde de l’Afrique noire, il était aussi un spécialiste de l’art préhistorique européen, ce qui le conduisit à effectuer des recherches sur les contreforts des Alpes, en Norvège et en Espagne. L’objectif de sa vie de recherches était de comprendre les lois qui ont présidé à la naissance des cultures humaines. Il a procédé à une classification des cultures humaines en “complexes culturels” (en all. : Kulturkreise), chacun de ces complexes étant une entité vivante, biologique, qui connaît trois âges : la jeunesse, la maturité et la sénescence. Chaque culture possède son “noyau”, son centre spirituel, son âme, qu’il appelait, en grec, la “paideuma”.

Les Africains, qui admirent son œuvre, se réfèrent essentiellement aux trois volumes parus en 1912-13, Und Afrika sprach (Ainsi parla l’Afrique). Pour Frobenius, l’humanité a toujours connu des phases soudaines d’Ergriffenheit, de saisie émotionnelle et subite du réel, suivies de longues phases d’application. Les phases d’Ergriffenheit consistent à voir de manière soudaine les choses “telles qu’elles sont dans le fond d’elles-mêmes”, indépendamment de leur dimension biologique.

Pour Frobenius, il est probable que l’idée d’ordre et d’harmonie soit venue d’une observation du ciel et des lois cosmiques, observation qui conduit à vouloir copier cet ordre et cette harmonie, en inventant des systèmes religieux ou politiques. L’arrivée de facteurs nouveaux impulse de nouvelles directions à ces systèmes. Les systèmes ne sont donc pas seulement les produits de ce qui les a précédé objectivement, factuellement, mais le résultat d’un bilan subjectif, chaque fois original, dont la trajectoire ultérieure n’est nullement prévisible. Frobenius met ainsi un terme à cette idée de nécessité historique inéluctable.

Dans le cadre de la “révolution conservatrice” et de la tentative d’Armin Mohler de la réactiver, la vision de Frobenius a inspiré la fameuse conception sphérique de l’histoire, où la personnalité charismatique inattendue (que cette personnalité soit un homme, un peuple, une élite militaire ou civile) impulse justement une direction nouvelle, chaque fois imprévisible et, donc, diamétralement différente de la vision linéaire et vectorielle du temps historique, propre des progressismes, et de la vision cyclique, où il y a éternel retour du même, propre des visions traditionnelles figées (Robert Steuckers).

jeudi, 02 août 2007

Les concepts de Toynbee

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Les concepts de Toynbee

 

Dans l’immense œuvre du philosophe britannique de l’histoire, Arnold Joseph Toynbee, nous avons retenu deux idées fondamentales : celle de “défi-et-réponse” (“Challenge-and-Response”) et celle de “retrait-et-retour” (“Withdrawal-and-Return”). Tout défi (“challenge”) entraine une réponse, pour Toynbee, ce qui implique que sa vision de l’histoire est dynamique, libre de tout déterminisme : le champ est toujours ouvert pour de nouvelles réponses, portées par des acteurs divers, hétérogènes, individuels ou collectifs. Toynbee parie sur les capacités créatrices de l’homme; il estime qu’elles finissent toujours par avoir le dessus. Tout groupe humain, juste avant qu’il ne crée une civilisation, subit des défis, issus de l’environnement social ou de l’environnement géographique. Si le défi est trop fort ou trop faible, nous n’assisterons pas à l’émergence d’une civilisation. Exemple : les Eskimos ne développent pas une civilisation, mais plus simplement une culture faite de simples stratégies de survie. Les cultures tropicales, sous leurs climats paradisiaques, ne développent pas davantage de civilisation, l’intensité du défi y étant trop faible. Les défis sont aussi, dans le langage de Toynbee, des “stimuli”. Ils sont de cinq ordres, dans la classification qu’il nous propose : 1) une géographie très âpre; 2) des terres vierges qu’il s’agit de rentabiliser; 3) des coups portés au groupe par des ennemis ou par la nature; 4) une pression extérieure permanente incitant à la vigilance, donc à l’organisation; 5) des pressions intérieures, entraînant la pénalisation d’un ou de plusieurs groupe(s) particulier(s) au sein d’une civilisation dont les principes de base sont autres; cette “pénalisation” entraîne l’émergence d’un mode de vie différent, permettant l’éclosion d’une culture en marge, à laquelle le pouvoir peut ou non attribuer des fonctions sociales ou économiques particulières; ce fut le cas des phanariotes grecs dans l’Empire ottoman; des juifs au Maroc et dans l’Espagne arabisée, puis dans l’Europe centrale germanophone; des Parsis en Inde; des Nestoriens entre la Mésopotamie et le Turkestan chinois. La spécificité de ces cultures procède d’un défi, celui qui les ostracise et les minorise; la spécificité culturelle des populations “pénalisées” constitue donc la réponse à ce type de défi. Pour Toynbee, les civilisations —ou l’efficacité des cultures “pénalisées”— s’instituent quand les conditions multiples de leur émergence concourent à un optimum, c’est-à-dire quand le degré de pénalisation n’est ni trop rude ni trop bénin.

 

Retrait et retour, yin et yang

 

L’Europe et notre civilisation en général, la Russie, notre espace idéologique “pénalisé”, subissent des défis. Ces défis “pénalisants” ou ces pressions extérieures (américaines) ne sont nullement définitifs. En tant qu’espace idéologique “pénalisé”, nous devons acquérir une discipline plus grande, accumuler un savoir pratique, historique, stratégique, et finalement instrumentalisable, supérieur à celui des formations (im)politiques au pouvoir. Nous devons agir comme un “shadow cabinet” perpétuel qui suggère des alternatives politiques crédibles, clairement rédigées et bien charpentées dans leur argumentation. Pour Toynbee, la Cité idéale correspondait à l’idée augustinienne de “Civitas Dei”, soit une réalité transcendantale appelée à s’incarner, comme le Christ s’était incarné dans le monde pour le redresser après sa “chute”. Quand la Cité ne correspond plus à son modèle transcendantal (et ce modèle ne doit pas être nécessairement “augustinien” pour nous... il pourrait être tout simplement grec ou romain), elle sombre dans le “mondain” ou le “profane”, dans le “péché” ou plus simplement, pour Spengler comme pour nous, dans la décadence, voire dans la déchéance. Pour Toynbee, un mouvement ou un espace idéologique qui se contenterait de pleurnicher sur la disparition du temps d’avant la déchéance, qui cultiverait les archaïsmes, serait un mouvement “résigné”, passéiste et passif. L’homme d’action (celui de Blondel?), l’homme animé par l’esprit de service ou de chevalerie, l’homme qui entend œuvrer pour la Cité, se mettre au service de sa communauté charnelle, puise dans le passé les leçons pour l’avenir qu’il va forger par son action vigoureuse. Il n’est pas résigné mais volontaire et futuriste. Il transfigure le réel après un “retrait” (withdrawal), un détachement vis-à-vis de la mondanité déchue, amorphe, qui se complait dans sa déchéance. Ce recul est simultanément un plongeon dans la mémoire (la plus longue...), mais ce recul ne saurait être définitf : il postule un “retour” (return). Le visionnaire devient activiste, prospectif, il donne l’assaut pour remodeler la Cité selon le modèle transcendantal qui lui avait donné son lustre jadis. L’acteur de la “transfiguration” se met donc en retrait du monde, du présent (du présentisme), sans pour autant vouloir le quitter définitivement; son retrait est provisoire et ne peut s’assimiler au refus du  monde que cultivaient certains gnostiques du Bas-Empire; il reste lié au temps et à l’espace; il a un but positif.

 

 

 

Toynbee utilise aussi les concepts chinois de “yin” et de “yang”. Dès que la Cité trouve ou retrouve une harmonie, une plénitude qui risque de sombrer dans une quiétude délétère, matrice de toutes les déviances, de tous les vices. La phase de “yang” est alors une phase d’effervescence nécessaire et positive, une phase de tumulte fécond qui vise l’avènement d’un “yin” plus parfait encore. Toynbee évoque notamment le risque d’une rigidification des institutions, où celles-ci, vermoulues, sont idolâtrées par les tenants du pouvoir en place, incapables d’arrêter le flot du déclin. Une phase de “yang” est alors nécessaire, portée par des forces nouvelles, qui ont effectué un “retrait” pour mieux revenir aux affaires.

 

La tâche de la métapolitique, l’objet de la “guerre cognitive” en cours est justement de générer à terme ce que Toynbee entendait par “transfiguration” ou par “yang”. A nous d’être les acteurs de cette transfiguration, de nous joindre aux forces porteuses du “yang” à venir, des forces encore dispersées, disparates, mais qu’il faudra unir en une phalange invincible !

 

Robert STEUCKERS.

(Forest-Flotzenberg, novembre 2003).

 

BIBLIOGRAPHIE:

Arnold Joseph TOYNBEE, A Study of History, Volume 1 to 12, Oxford University Press, 1934-54.

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mardi, 31 juillet 2007

L'affaire Sosnowski

L’affaire Sosnowski

 

Karl-Friedrich POHL

 

De 1931 à 1934, les services de renseignement polonais ont mis tout en œuvre pour obtenir un synopsis complet de la puissance, des équipements et des projets tenus secrets de la Reichswehr. Ces efforts ont impliqué l’engagement d’un espion, le Capitaine Sosnowski.

 

Un jeune Polonais fort élégant apparaît subitement vers le milieu des années 20 à Berlin : il s’appelle Georg von Sosnowski, chevalier von Nalecz. C’est un cavalier émérite qui parvient à se constituer un fameux carnet d’adresses dans les milieux hippiques de la capitale allemande. Il possédait son propre haras, avec de très beaux chevaux de race. Il parlait parfaitement l’allemand car il avait servi comme lieutenant dans l’armée impériale autrichienne pendant la première guerre mondiale.

 

Il organisait des fêtes somptueuses. On imagine qu’il est immensément riche. Il prétend que ses parents possèdent en Pologne 3000 arpents ou acres de terres. Sa solide réputation reposait aussi sur sa belle apparence. Autour de cet homme du monde séduisant, se faufilant dans les salons comme une anguille, papillonnaient bon nombre de Berlinoises de bonne famille. Sosnowski s’affirmait évidemment germanophile et déclarait, à qui voulait l’entendre, qu’il condamnait la propagande anti-allemande que l’on répandait en Pologne.

 

En réalité, Sosnowski pouvait financer son train de vie somptueux uniquement parce que les services secrets polonais lui fournissaient des sommes d’argent impressionnantes. Sosnowski faisait miroiter à ses supérieurs ses relations dans les hautes sphères de la société berlinoise en leur montrant des photos qui les attestaient. Ainsi, il invita un jour à dîner Madame von Hammerstein-Equord, dont le mari appartenait au grand état-major de la Reichswehr, mais après s’être mis d’accord avec un photographe pour qu’il prenne subrepticement un cliché des deux convives en tête-à-tête. Le chef des services d’espionnage polonais pouvait ainsi voir, de ses propres yeux, quels contacts extraordinaires le Capitaine Sosnowski entretenait à Berlin. En huit années, il lui fera parvenir 700.000 marks.

 

Plusieurs années après avoir piégé Mme von Hammerstein-Equord, Sosnowski a tenté le même coup avec Hitler en personne, à l’occasion du mariage de l’actrice Maria Paudler que le Führer appréciait tout particulièrement. Deux noms toutefois, sur la liste des invités que l’on avait préalablement présentée à Hitler, amenèrent ce dernier à décliner l’invitation : celui du Prince Eitel Friedrich de Prusse et le Capitaine Sosnowski.

 

Pourtant, des soupçons à l’endroit de l’espion polonais avaient été éveillés. Lorsque la mère de Sosnowski, qui ne savait pas que son fils était agent en fonction des services secrets, est venue flâner à Berlin en 1932, elle raconta, sans arrière-pensées, à la Comtesse von Bocholtz la vie bourgeoise assez modeste qu’elle menait à Varsovie et de son mari ingénieur à la retraite, ce qui démolissait bien sûr la légende des fabuleuses terres familiales de la famille Sosnowski. Le 10 mai 1932, la Comtesse von Bocholtz, alarmée, fait en sorte que paraisse un article dans la « Berliner Tribüne », avec pour gros titre : « Qui est le Capitaine de cavalerie Sosnowski ? Est-il en mission secrète ? Ses liens avec Benita von Falkenhayn ».

 

Benita von Falkenhayn était issue d’une famille en vue d’officiers prussiens de Berlin. L’article de la « Berliner Tribüne » décrivait les formidables cadeaux que Sosnowski avait offerts à la demoiselle, sur la suggestion d’une de ses amies. L’article dévoile également les origines modestes du Capitaine. La Comtesse von Bocholtz envoie alors quelques exemplaires du journal au Ministère de la Reichswehr et fait elle-même une déposition auprès de la police. Aucune enquête n’est menée car le Ministère estime que les « révélations » du journal ne sont que des accusations infondées, véhiculées par une feuille à scandales.

 

A d’autres moments encore, des soupçons ont pesé sur le beau Capitaine polonais. Lors d’un gala, une dame âgée engage une conversation avec un officier et lui dit qu’elle s’étonne que les employés du Ministère de la Reichswehr soient si bien payés. Sa fille, ajoute-t-elle, qui y travaille, a pu s’acheter, grâce à son traitement, une bague de grande valeur et des toilettes aussi splendides que coûteuses. L’officier fut très étonné d’entendre pareilles assertions, car les fonctionnaires du ministère touchaient des traitements plutôt modestes. Il rapporte la conversation le lendemain aux services de l’Abwehr, qui constate, après simple vérification, que la fille de la dame âgée entretient des relations avec Sosnowski.

 

Mais une autre femme causera la perte du Capitaine : la danseuse Lea Niako, avec laquelle il s’était lié. La danseuse est jalouse des demoiselles de l’aristocratie prussienne, que fréquente son amant Sosnowski, une jalousie qui a surtout pour point de mire Benita von Falkenhayn, Renate von Natzmer et Irene von Jena. Lea Niako sait que Sosnowski est un espion et, par vengeance, s’en va le dénoncer à Canaris, chef de l’Abwehr, mais celui-ci ne trouve aucune preuve tangible, permettant d’agir contre Sosnowski. Mais comme Lea est subjuguée par le Capitaine, elle lui confesse, en larmes, qu’elle l’a dénoncé. Sosnowski va alors jouer son va-tout : il raconte ses relations avec les demoiselles von Falkenhayn, von Natzmer et von Jena. Il les tient toutes les trois sous sa coupe et les oblige à aller à l’encontre de sa volonté : elles emmènent Sosnowski dans les locaux du ministère, sortent des coffres-forts les plans d’une hypothétique attaque contre la Pologne que le Capitaine photographie immédiatement. Les trois fonctionnaires remettent les documents secrets dans les coffres et le tour est joué. Remarquons qu’à l’époque le ministère de la Reichswehr n’employait que des jeunes femmes de familles au patriotisme sûr, surtout des filles de la haute société dont les pères ou les maris étaient morts au combat pendant la première guerre mondiale.

 

A la suite de ce « raid » sur les coffres de la Reichswehr, la fin de l’aventure arriva bien vite. Sosnowski avait appliqué à ces jeunes femmes toutes les stratégies de la séduction sexuelle, les avait totalement subjuguées sur le plan érotique. Il les avait choyées avec un charme consommé, si bien qu’elles étaient sincèrement tombées amoureuses du beau cavalier polonais. Cependant, au dernier moment, Sosnowski les avait fait chanter, pour qu’elles lui livrent les documents secrets. A l’insu des jeunes femmes, il avait fait faire des photos d’elles lors de parties érotiques intimes, ce qui les compromettait à l’extrême et aurait ruiné leur réputation dans la bonne société. Sosnowski, pour obtenir les documents secrets, utilisait ces photos comme moyens de pression : aucune des jeunes femmes n’a trouvé en elle la force de se défendre contre cet odieux chantage, en portant plainte auprès des services de police.

 

En fin de compte, les enquêteurs de l’Abwehr parvinrent à tirer des conclusions probantes et la Gestapo, tard dans la soirée du 27 février 1934, pendant l’une de ses fêtes somptueuses organisées par le Capitaine, arrêta Sosnowski et les ressortissantes du Reich Benita von Falkenhayn, Renate von Natzmer et Irene von Jena. Un an plus tard, le 16 février 1935, le Tribunal du Peuple commence les procédures contre les prévenus. Pour avoir trahi des secrets militaires, Benita von Falkenhayn et Renate von Natzmer sont condamnées à mort ; le Capitaine von Sosnowski et Irene von Jena à la détention à vie.

 

L’exécution des deux jeunes femmes condamnées à mort eut lieu au petit matin du 18 février 1935 par décapitation. Le ministre de la justice du Reich, Gürtler, rapporta à Hitler que les deux jeunes femmes avaient marché à la mort à la manière « prussienne », c’est-à-dire sans défaillir, en gardant toute la maîtrise d’elles-mêmes.

 

L’affaire avait suscité beaucoup d’émoi en Allemagne et particulièrement à Berlin, quand les détails de cette affaire d’espionnage furent dévoilés. Plusieurs dames de la haute aristocratie prussienne avaient soumis à Hitler un recours en grâce. Le Führer examina scrupuleusement tous les documents du procès mais finit par refuser catégoriquement d’accorder sa grâce. Justifiant sa position devant un petit groupe d’intimes rassemblés autour de sa table, il déclara : « En tant que personne privée, j’ai quelques bonnes raisons d’accorder ma grâce, mais je ne le peux en tant qu’homme d’Etat. La trahison de secrets militaires pourrait causer la mort de milliers de mes soldats. Toute personne qui trahit de la sorte, ne doit compter sur aucune mansuétude. Je dois faire un exemple et monter clairement, une fois pour toutes, que tout acte de haute trahison contre le pays encourt toute la rigueur de la loi, quelle que soit la personnalité ou l’origine sociale du traître » (cf. Henriette von Schirach, p. 113).

 

La danseuse Lea Niako n’écopa que de quelques années de prison. Hitler était convaincu de son innocence et accepta, qu’après avoir purgé sa peine, elle obtienne des subsides émanant de ses fonds privés, jusqu’à ce qu’elle puisse revenir sur les planches en utilisant un pseudonyme.

 

Irene von Jena fut libérée en 1945 par les troupes soviétiques. Après un an de prison, Sosnowski fut échangé contre sept agents allemands qui avaient été arrêtés en Pologne. Sans doute espérait-il être fêté comme maître-espion lors de son retour en Pologne, comme un héros qui avait fait de grandes choses pour son pays. Il fut déçu. Il fut au contraire immédiatement arrêté, traduit en justice et condamné à quinze ans de prison pour trahison !

 

Lorsque les troupes allemandes pénétrèrent en Pologne en septembre 1939, des membres de la police secrète polonaise amenèrent Sosnowski à l’Est. Finalement, blessé, il tomba aux mains des Soviétiques. Après avoir témoigné, de manière crédible, de ses activités, il décéda en février 1942 dans le camp de concentration soviétique de Saratov, à la suite d’une grève de la faim et de dysenterie.

 

Quelles leçons faut-il tirer rétrospectivement de cette affaire Sosnowski ? Le chef des services secrets polonais, le Colonel Studencki, qui avait lancé et téléguidé Sosnowski, a obtenu un succès extraordinaire. Il est rare, en effet, qu’un service d’espionnage puisse simultanément disposer de plusieurs personnes de confiance ayant un accès direct aux documents les plus secrets. Studencki n’a pas hésité, à plusieurs reprises, à se rendre personnellement en Allemagne, sous de fausses identités, pour vérifier sur place la crédibilité de ses agents et de leurs aides. Le succès de Studencki et Sosnowski prouve que les résultats les plus valables d’une opération d’espionnage ne s’obtiennent pas directement par des agents des services de renseignement, qui agissent depuis leurs bureaux, mais seulement par des connaissances que l’on peut gagner à soi en les recrutant sur un front secret.

 

Le succès de l’espionnage polonais a dépendu également des qualités personnelles de Sosnowski lui-même. Il était un homme persévérant, dépourvu de tout scrupule, carrément amoral, qui ne reculait devant rien et n’hésitait pas à mettre en danger les autres, à les plonger dans les affres de la détresse morale. Il se délectait même des souffrances qu’il infligeait à ses victimes, lorsqu’il les faisait chanter ou les mettait sous pression.

 

Pour le reste, Sosnowski était un aventurier qui aimait se livrer à l’espionnage non pas par amour de sa patrie mais par pur sport. Ses supérieurs hiérarchiques connaissaient les failles de son caractère et lui permirent même de coopérer parfois avec l’Abwehr. Raison pour laquelle, ses chefs de Varsovie en vinrent à considérer comme faux les documents de grande valeur, qu’il leur faisait parvenir.

 

Le cas Sosnowski montre aussi que l’Abwehr et les services de police allemands ne valaient pas grand-chose à l’époque, qu’ils étaient trop faibles et non à la hauteur de leurs tâches. Après Sosnowski, l’Abwehr militaire a pu enfin recruter du nouveau personnel. Dans les cercles des officiers allemands, l’affaire a été évoquée pendant de longues années.

 

Le fait que Sosnowski ait pu encore tenir pendant deux ans à Berlin après les révélations de la « Berliner Tribüne » et les soupçons que ses articles éveillaient, montre que les services de contre-espionnage allemand ont failli sur toute la ligne.

 

L’Amiral Canaris, atterré par l’affaire Sosnowski, a aussitôt interdit à tous les officiers qui lui étaient subordonné d’utiliser les mêmes méthodes que l’espion polonais. Canaris trouvait dégoûtant que Sosnowski ait joué sur les sentiments et les affects sexuels des jeunes femmes de l’aristocratie allemande pour faire chanter celles-ci et les induire à la trahison.

 

Karl Friedrich POHL.

 

(article tiré de « Deutschland in Geschichte und Gegenwart », n°2/2007).

 

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Février 1917 dans "La Roue Rouge"

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Février 1917 dans «La Roue Rouge» de Soljénitsyne

Wolfgang STRAUSS

Un jeudi, il y a 79 ans, le 23 février du calendrier julien, la roue de la révolution s'est mise à tourner à Petrograd. La première partie du récit de Soljénitsyne, intitulé «Mars 1917» (dans sa version définitive, ce récit compte quatre parties), raconte les événements qui se sont déroulés entre les 8 et 12 mars 1917. Ces cinq jours n'ont pas ébranlé le monde, seulement la ville de Petrograd, site du roman de Soljénitsyne. Une grève spontanée des ouvrières du textile éclate le jour de la fête internationale des femmes; le manque de pain noir (il y a suffisamment de pain blanc) provoque des meetings où affluent non seulement des “gamins de rue” et toute une “plèbe”, mais aussi un “public de notables”. Les unités de réserve des régiments de la Garde, chargé de mater cette révolte, refusent d'obéir aux ordres. Les dragons et les cosaques du Don nettoient alors la Perspective Nevski, mais en gardant leurs lances hautes, sans charger sabre au clair. Pour la première fois dans l'histoire du tsarisme, une confrontation entre l'armée et le peuple ne se termine pas dans un bain de sang. Le soir du 12 mars, un lundi, tout Petrograd est aux mains des révoltés. Personne ne parle encore de révolution.

Le 8 mars, quand les premières réserves de pain sont pillées, la Tsarine Alexandra écrit à son mari: «Olga et Alexis ont la rougeole. Bébé tousse fort... Les deux enfants reposent dans des chambres occultées. Nous mangons dans la chambre rouge... Ah, mon chéri, comme c'est triste d'être sans toi  — comme je me sens seule, comme j'ai soif de ton amour, de tes baisers, mon cher trésor, je ne cesse de penser à toi. Prend ta petite croix quand tu dois prendre de graves décisions, elle t'aidera». Quelques jours plus tôt, la Tsarine, issue de la maison des grands-ducs de Hesse-Darmstadt, avait envoyé des conseils à son impérial époux: «Reste ferme, montre que tu as de la poigne. Les Russes en ont besoin. Tu n'as jamais man­qué une occasion de prouver ta bonté et ton amour, montre-leur maintenant ta poigne. Eux-mêmes le demandent. Récemment beaucoup sont venus me le dire: “Nous avons besoin du knout!”. Ce genre d'encouragement est rare, mais la nature slave est ainsi faite: la plus grande fermeté, même la dureté et un amour chaleureux. Ils doivent apprendre à te craindre - l'amour seul est insuffisant...».

Nicolas II tremble “en sentant anticipativement le malheur qui va s'abattre sur son pays, en pressentant les misères qui s'approchent”. «Le knout? Ce serait affreux. On ne peut ni l'imaginer ni le dire. Il ne faut pas lever la main pour frapper... Mais, oui, il faut être ferme. Montrer une forte poigne  -  oui, il le faut, enfin». Le Tsar change de ministres et les membres de son conseil d'Etat, ne rate plus un seul office religieux et n'oublie pas de jeûner, songe à dissoudre la Douma pour ne la convoquer qu'à la fin de l'année 1917. «Mais aussitôt après, l'Empereur est à nouveau tenaillé par le doute, comme d'habitude, un doute qui le paralyse: est-il bien nécessaire, d'aller aussi loin? Est-il bien utile de risquer une explosion? Ne vaudrait-il pas mieux choisir l'apaisement, laisser libre cours aux choses et ne pas porter attention aux coqs qui veulent le conflit? Une révolution? C'est là un bavardage vide de sens. Pas un Russe ne planifiera une révolution au beau milieu d'une guerre... au fond de leur âme tous les Russes aiment la Russie. Et l'armée de terre est fidèle à son Empereur. Il n'y a pas de danger réel». Ces ré­flexions ont été émises quelques jours avant le jeudi 8 mars. Quand le révolte de la foule éclate, le Tsar ne comprend pas. Jamais il n'a appris à avoir de l'énergie, de l'esprit de décision, de la confiance en soi, du sang froid.

Le 8 mars pourtant n'était pas fatum, explique Soljénitsyne, mais seulement un avertissement. L'histoire n'avait pas encore atteint un point de non-retour, elle ne venait que de lancer un défi. Constamment, cet autocrate n'avait eu sous les yeux que de mauvais exemples, auquel on le comparait: à son père Alexandre III qui avait freiné les réformes initiées par Alexandre II, le «libérateur des paysans», puis les avait annulées, tout en renforçant l'autocratie par des mesures policières brutales. A son arrière-grand-père Nicolas I que l'on avait surnommé le “gendarme de l'Europe” et que les paysans et les bourgeois appe­laient, en le maudisant, “Nicolaï Palkine”, c'est-à-dire “Nicolas le Gourdin”. Hélas Nicolas II avait refoulé un autre exemple, l'avait chassé de son esprit: Piotr Stolypine, l'autre “libérateur des paysans”, le vrai. Il fut le plus grands de tous les réforma­teurs sociaux, de tous les rénovateurs de l'Etat, dans l'histoire russe. Il avait réussi à extirper le terrorisme, il avait liquidé la révolution de 1905 et il avait fondé la monarchie constitutionnelle, assortie des droits de l'homme et de libertés ouvrières. En septembre 1911 il est assassiné à l'âge de 49 ans en plein opéra de Kiev, abattu par l'anarchiste et espion de la police Mordekhaï Bogrov. Non, cet homme remarquable que fut Stolypine, n'aurait pas apprécié les hésitations. La fermeté et l'art de réaliser des compromis, dresser des gibets et concrétiser l'émancipation, comme le faisait Stolypine, Nicolas II n'en était pas capable. Soljénitsyne ne laisse planer aucun doute: si Stolypine avait été Premier Ministre ce jeudi-là, quand la foule s'est ré­voltée, la révolution de février et la révolution léniniste d'octobre n'auraient pas eu lieu. L'histoire ne se fait pas, ce sont les rudes, les durs, les décidés qui la poussent en avant, qui la façonnent, la corrigent et la guident.

Le fossoyeur de la dynastie des Romanov, ce n'est pas le pauvre Nicolas II, explique Soljénitsyne, les responsables, ce sont les incapables et les corrompus: les généraux, les ministres, les grands serviteurs de l'Etat, les parlementaires, et non pas les révolutionnaires radicaux qui vivaient exilés ou bannis (car le 8 mars a surpris les permanents des partis anti-tsaristes en place à Petrograd). Les véritables coupables sont, d'après Soljénitsyne, les libéraux de gauche qui répandaient haine et nihi­lisme, en s'agitant dans la Douma, dans les médias, dans la “société éclairées”; à leur tête, les “démocrates constitutionnels” (les “Cadets”), avec leur “bloc progressiste” sur les bancs de la Douma. Ceux qui entreront comme les bourreaux de la Russie en ce siècle, ce ne sont pas les bolcheviques, mais les libéraux.

Soljénitsyne est resté fidèle à ses idées, depuis son discours de Harvard jusqu'au chapitre consacré à Stolypine dans Août 1914. Les 764 pages de son roman constituent une accusation très actuelle: le Sage du Vermont se dresse contre un spectre bien réel, qui surgit de la tombe des Cadets. Sociale-démocratie ou libéralisme? C'est l'alternative que suggèraient les parti­sans d'Eltsine en 1990-91. Mais il n'y a pas qu'un seul nouveau parti des “Cadets”. Du ventre de ce monstre que fut le PCUS, aujourd'hui paralysé, en agonie, jaillissent des parasites politiques, qui se font concurrence, en espérant provoquer une “nouvelle révolution de février”. Un système pluripartite selon le modèle libéral-capitaliste est vendu aux foules russes comme la panacée, l'ordre nouveau paradisiaque du XXIième siècle. Des “plates-formes démocratiques” aux “communistes démocrates”, de “Russie démocratique” à l'“Association sociale-démocrate”, tous ces nouveaux “Cadets” veulent un retour à février 1917. Mais, pour Soljénitsyne, cela signifie un retour au point de départ de la grande catastrophe russe de ce siècle, un retour pour recommencer l'horreur.

Mais cette volonté de revenir à février 1917 ne correspond par à la volonté de tout le peuple russe. L'appel au retour de Soljénitsyne indique qu'une partie de l'opinion russe ne souhaite pas qu'un second 8 mars se produise. Mais Soljénitsyne est déjà revenu en Russie: ses ouvrages n'y sont plus interdits. «Ce solitaire qui appelle à la réconciliation nationale, au repentir, est sans doute le seul qui puisse apaiser les passions», pense Alla Latynina, la plus célèbre des critiques littéraires russes d'aujourd'hui. Son retour implique aussi un retour à la prise de position directe, assurait en janvier 1990 Vadim Borissov, un connaisseur de l'œuvre de Soljénitsyne, collaborateur de la revue Novy Mir. En effet, Soljénitsyne prendra position face aux tentatives des néo-Cadets qui veulent imposer à la Russie en effervescence un régime libéral-socialiste, soit un système de valeur hostile par essence à la Russie. C'est d'ores et déjà ce qui transparait clairement dans son dernier livre.

Wolfgang STRAUSS.

(recension parue dans Criticón, n°118, mars-avril 1990; à cette époque Strauss fondait encore quelque espoir en Eltsine; depuis que celui-ci a pris une orientation nettement néo-cadette, en livrant la Russie corps et âme au libéralisme le plus outrancier, Strauss est devenu un critique acerbe du régime eltsinien).

 

 

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lundi, 30 juillet 2007

Europe versus USA: soumission du 3°cercle

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Michel Bugnon-Mordant :

USA vs. Europe : la soumission du "troisième cercle"

Lecture impérative !

Sur: http://theatrumbelli.hautetfort.com/

La Kriegsmarine au service de la SdN

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La Kriegsmarine de Hitler au service de la SdN

 

Par Andreas Naumann

 

Des navires contrôleurs de l’UNIFIL ( « United Nations Interim Force in Libanon ») patrouillent depuis la fin du conflit israélo-libanais de 2006 dans les eaux territoriales syriennes pour empêcher des fournitures illégales d’armes à Beyrouth. La Bundesmarine de la RFA participe à cette mission de l’ONU, avec huit bâtiments et 2500 hommes, mission que Berlin a certes acceptée mais regarde désormais avec grande méfiance. En effet, immédiatement après la mise en œuvre de cette flotte de contrôle, les incidents se sont multipliés, qui auraient facilement pu provoquer une escalade. Ces incidents ont surtout été provoqués par des F-16 israéliens.

 

Mais qui sait encore aujourd’hui que l’Allemagne, il y a 70 ans, avait déjà participé à un contrôle maritime international ? C’était au temps de la guerre civile espagnole. Le 16 mars 1936, le Reich avait récupéré entièrement sa souveraineté militaire mais sa marine demeurait réduite, selon les clauses imposées par les Alliés lors du Traité de Versailles. La SdN avait toutefois, au début de la guerre civile espagnole, accepté que cette marine modeste soit déployée à son service. Le Reich avait appartenu pendant de longues années à la SdN, mais s’en était retiré en octobre 1933, parce qu’il considérait que les puissances signatrices, en dépit de leurs professions de foi pacifistes, ne se pressaient pas de désarmer, comme elles l’avaient promis urbi et orbi ; mais cette sortie hors de la SdN était assortie d’un délai de transition avant qu’elle ne soit vraiment effective. Vu ce délai, l’Allemagne était donc encore membre de la commission de contrôle de la SdN, qui se penchait sur les événements d’Espagne. Que s’est-il passé ?

 

Le 14 avril 1931, la monarchie est renversée à Madrid par une coalition des forces de gauche, à la surprise générale. La République est proclamée, ce qui entraîne des troubles intérieurs. Les élections qui s’ensuivirent inversèrent toutefois la situation, car les anarchistes ne purent obtenir la majorité. Les conservateurs, les royalistes et le centre catholique obtinrent la victoire avec 377 voix contre 93, ce qui ramena l’ordre souhaité par ces forces traditionnelles. Mais la crise économique consécutive et la paupérisation croissante de la population rurale poussèrent celle-ci dans les rangs des socialistes, ce qui inversa une fois de plus la situation en 1936. Cette fois, les gauches obtiennent la majorité, ce qui entraîne de nouveaux troubles, beaucoup plus graves qu’en 1931. Le pays tomba sous la coupe des communistes, dirigés de facto par l’ambassadeur soviétique, et bascula très vite dans l’anarchie. La pure terreur remplaça l’état de droit et les forces conservatrices se dressèrent pour riposter. Sous la houlette du Général Franco, elles enregistrent au départ de réels succès, si bien que le gouvernement de gauche est contraint de se réfugier à Valence. La guerre civile s’étend au pays tout entier. Les combats sont violents et durent beaucoup plus longtemps que prévus. Les victimes s’accumulent dans les deux camps.

 

Le gouvernement français du Front Populaire, dirigé par Léon Blum, et l’Union Soviétique soutiennent le régime espagnol rouge, selon leurs moyens, du moins au début. Mais, rapidement, la politique étrangère de Paris adopte une attitude nettement moins partisane. Elle suggère même aux autres gouvernements européens, en août 1936, d’adopter une position de neutralité. De facto, Paris, avec son hypocrisie habituelle, tentait, derrière cet artifice neutraliste visant à éteindre le brasier espagnol, à empêcher toutes les livraisons d’armes allemandes et italiennes réclamées par Franco (ndt : et ainsi à éviter la situation du 16ième siècle, où la France, séditieuse et séparatiste par rapport à notre ensemble civilisationnel, se trouvait coincée entre les Pays-Bas et l’Allemagne, d’une part, et l’Espagne, d’autre part). Avec l’approbation de la majorité des pays membres de la SdN, une rencontre eut lieu à Londres le 9 septembre 1936, entre les membres d’une Commission de la SdN, à laquelle l’Allemagne appartenait encore, afin de décider des mesures à prendre. Les négociations traînèrent toutefois en longueur.

 

Ce n’est que le 16 février 1937 que la Commission réunie à Londres se montra prête à exercer un contrôle effectif des frontières et des côtes espagnoles, afin, disait-on, d’éteindre le brasier de la guerre civile. La Commission statua que l’Allemagne, la France, l’Angleterre et l’Italie auraient la charge de contrôler les littoraux atlantiques et méditerranéens de l’Espagne. La SdN demandait donc à ces quatre puissances d’envoyer des bâtiments de leurs marines de guerre pour surveiller les côtes espagnoles. Elles s’exécutèrent. Toutefois, la SdN n’avait pas demandé aux quatre puissances de coordonner leurs opérations, si bien que le barrage, qu’elles étaient censées imposer, n’était pas étanche. Franco en fit les frais. Sur le front, ce désavantage des franquistes se manifesta immédiatement, au bénéfice du gouvernement légal de Madrid, installé à Valence. Les Rouges regagnèrent du terrain. L’envoi de volontaires et de matériels de guerre pour soutenir l’un ou l’autre des camps de la guerre civile constituait désormais une infraction au droit représenté par la SdN. Simultanément, les forces armées des deux camps perdaient leur statut de combattant, protégé par les règles de la SdN. Les communications par mer et par terre en Espagne étaient désormais sujettes à la surveillance officielle des organes de contrôle, habilités à sanctionner toutes contraventions aux règles. Officieusement toutefois, les livraisons secrètes d’armes au gouvernement replié sur Valence n’ont cessé d’être effectuées, surtout par les Soviétiques.

 

Lors d’un contrôle, un incident grave eut lieu : le 29 mai 1937 le cuirassé « Deutschland », qui appartenait à la force de contrôle internationale, se trouve en rade d’Ibiza. Entre 18 et 19 heures, des avions de combat de l’Espagne rouge l’attaquent. Une bombe frappe le mess des matelots, tue 23 marins et en blesse 83 autres (dont 19 mourront de leurs blessures). Tandis que le « Deutschland » fait route vers Gibraltar pour mettre ses blessés à l’abri et débarquer ses morts, un navire équivalent, l’ « Admiral Scheer » reçoit pour mission de croiser en face du port d’Almeria où des quantités importantes de marchandises non autorisées au débarquement sont déposées, au bénéfice du gouvernement de Valence. Après avoir réduit au silence les batteries côtières, l’ « Admiral Scheer » canonne les installations portuaires et détruit ainsi de grandes quantités de matériels de guerre, tuant en même temps quelques ouvriers. Berlin considère évidemment que cette intervention musclée constitue une mesure de rétorsion couverte par les clauses de belligérance du droit international. L’Espagne rouge interprète l’action comme « un acte de piraterie brutal », lançant une dépêche pour la presse internationale qui accable les Allemands et qui est reprise par un grand nombre d’organes de presse.

 

La SdN condamnera l’attaque contre le « Deutschland », sans pour autant prendre une position claire quant à l’interprétation à donner à l’incident. Le 26 juin 1937 survient un second incident. Cette fois, c’est un navire italien de la force de contrôle qui est attaqué à coups de bombes dans le port de Palma de Majorque. Six cadets de la marine sont tués ; huit autres blessés.

 

Cet incident déclenche une querelle virulente : le gouvernement de Valence prétend, dans un premier temps, que ses avions ont été pris sous le feu du navire italien ; les Allemands et les Italiens parviennent à prouver que leurs navires de guerre étaient ancrés dans le port, ce que prouve la présence des officiers et des matelots dans leurs mess respectifs. Ne pouvant plus avancer son argument, le gouvernement de Valence allègue alors qu’il avait confondu le navire italien avec un bâtiment franquiste, allégation qui n’est pas tenable non plus, parce qu’aucun navire nationaliste espagnol ne se trouvait dans cette zone maritime.

 

Très rapidement survient alors un troisième incident : le « Leipzig » qui circulait dans les eaux territoriales espagnoles subit l’attaque d’un sous-marin inconnu, qui tire quatre torpilles dont une seule atteint son but, mais sans exploser, ce qui permet aux Allemands de prouver qu’elle est d’origine soviétique. Berlin rend cette fois le gouvernement rouge responsable de l’incident et exige que la SdN prononce une condamnation de cet acte délibéré de belligérance. La Commission de contrôle ne parvient pas à trouver un accord pour juger l’incident, ce qui induit Berlin à se retirer de l’instance de contrôle et à rapatrier ses navires. L’Italie s’aligne sur la position de l’Allemagne et retire, elle aussi, ses bâtiments.

 

A ce moment-là, le gouvernement du Reich se décide définitivement à appuyer Franco et à lui envoyer un corps de volontaires, la « Légion Condor ». Pour des raisons que Berlin avait acceptées lors de la réunion de la Commission de Londres, cette aide, sous forme de livraisons d’armes, ne pouvait se concrétiser selon des voies légales. Ainsi, la « Légion Condor », à qui Franco doit sa victoire finale, est restée une « troupe illégale » en théorie, dont les combattants, malgré leur bravoure, ne pouvaient se présenter comme des soldats du Reich allemand. Berlin et Rome, en aidant Franco, poursuivaient un but précis : empêcher que l’Espagne ne devienne un satellite de Moscou, objectif que les puissances occidentales jugeaient inadéquat, alors que le monde entier connaissait les intentions de Staline.

 

La SdN, dans ces affaires, n’a jamais été capable de suivre une ligne claire, préférant s’enliser dans des questions de procédure, tandis que les Français ne cachaient pas leurs sympathies pour le gouvernement de Valence. Français et Soviétiques ont renforcé leurs aides illégales à l’Espagne rouge, ce qui a ralenti l’avance de Franco jusqu’au printemps de 1939, retard qui a coûté la vie à deux millions de civils espagnols et à plus de 900 combattants de la « Légion Condor ».

 

La guerre civile espagnole n’a pas déclenché de guerre généralisée en Europe, parce qu’aucun gouvernement européen ne voulait s’engager dans les camps qui s’entredéchiraient. Les incidents, que nous avons évoqués ici, nous permettent de constater en toute clarté que les commissions de contrôle chargées de limiter des conflits armés peuvent aisément être entraînées dans des imbroglios internationaux.

 

Andreas NAUMANN

(article tiré de « Deutschland in Geschichte und Gegenwart », n°2/2007; cet article se base sur des documents émanant des services du ministère allemand des affaires étrangères et sur l’étude en droit international du Baron von Freytagh-Loringhoven, « Deutschlands Aussenpolitik 1933-1940, Berlin, 1941, pp. 129 et ss.).

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K. Haushofer : dynamiques latitudinales et longitudinales

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Les dynamiques latitudinales et longitudinales

Karl HAUSHOFER

Lorsque les grands-espaces de l'antiquité se sont formés, ils ont suivi une évolution de type latitudinal, favorisée par la position de la Méditerranée romanisée, par la ceinture désertique, par le tracé des massifs montagneux. Le positionnement des grands-espaces de l'Antiquité suivait dès lors un axe Est-Ouest, correspondant au parallélisme de la zone tempérée septentrionale, la zone subtropicale et la zone tropicale. Seuls les empires fluviaux les plus anciens, comme l'Empire égyptien le long du Nil, la Mésopotamie, la culture de l'Indus pré-aryenne constituent des exceptions. L'orientation de ces empires était contraire à celle de l'Empire romain, elle leur était imposée par le cours de leur artère vitale (le fleuve). Cette orientation a influencé tout le cours de leur histoire jusqu'au moment où ils ont été absorbés par le premier grand-espace latitudinal du Moyen-Orient, l'Empire achéménide des Iraniens.

A partir de ce moment, s'est déployée la dynamique latitudinale, avec les Phéniciens, les Hellènes, les Romains, les Arabes, les peuples de la steppe, les Francs, les Ibères. Les peuples ibériques en effet ont d'abord transposé leur puissance d'une méditerranée à une autre, de la Méditerranée romaine à celle des Caraïbes en Amérique. Ils ont ainsi poursuivi la logique latitudinale. Quand ils atteignent les rives du Pacifique, cette expansion latitudinale prend la forme d'un éventail. Entre 1511 et 1520, les Portugais par l'Ouest, les Espagnols par l'Est, atteignent le premier grand-espace qui tentait de se développer longitudinalement vers le Sud, en comptant sur ses propres forces; ce grand-espace était à cette époque le porte-étendard de l'Asie orientale, c'est-à-dire la Chine, puissance qui a souvent changé de forme extérieure tout en maintenant sa culture et son patrimoine racial. Avant l'arrivée des Ibériques et avant l'adoption de cette logique expansive longitudinale, la Chine aussi s'était étendue latitudinalement.

Le flux migratoire est-asiatique, chinois et japonais s'effectuait sur un axe Nord-Sud, au moment où l'expansion coloniale espagnole le traverse, constituant en même temps le premier empire latitudinal “sur lequel le Soleil ne se couche jamais”. L'Espagne n'a conservé son monopole que pendant 70 ans. Ensuite, sur ses traces, sont venus ceux qui voulaient lui confisquer sa puissance et la déshériter. Le plus puissant de ces nouveaux adversaires était l'Angleterre, qui se mit rapidement à construire son premier et son second empires, dont la configuration présentait de nombreuses torsions, mais demeurait néanmoins le résultat d'une expansion latitudinale, déterminée par la position de la Méditerranée, dont la maîtrise assurait la possession de l'Inde. Quant à l'empire des tsars blancs puis rouges, il suivait l'extension latitudinale de la zone des blés en direction de l'Est. Entre les deux empires se situait une zone-tampon. Dans les années 40 du XXième siècle, émergent presque simultanément deux constructions géopolitiques longitudinales, la construction panaméricaine et la construction grande-est-asiatique, qui échappent toutes deux à ce champ de forces latitudinal, impulsent des expansions le long d'axes Nord-Sud et encadrent les expansions impériales britanniques et russes.

Si l'on compare ce nouvel état de choses avec la conception dynamique d'avant-garde de Sir Halford Mackinder, qu'il avait appelée “the geographical pivot of history” et énoncée en 1904,  —elle correspondait parfaitement à la situation de cette époque—  la nouvelle orientation des expansions panaméricaine et est-asiatique constitue une formidable modification du champ de forces sur la surface de la Terre; dans ce contexte nouveau, les tentatives de réaliser l'idée d'Eurafrique ou les efforts de l'Union Soviétique d'abandonner sa dynamique latitudinale pour orienter son expansion vers le Sud et les mers chaudes et pour se constituer un glacis indien, ne déploient pas une énergie cinétique aussi puissante.

Ce constat est d'autant plus préoccupant que, dans la vaste aire est-asiatique, on peut constater une pulsion interne conduisant à une sorte d'auto-limitation centripète, qui entend concentrer tous les efforts sur le grand-espace où vivent des peuples apparentés. Cette volonté centripète est déjà à l'œuvre et visible. Or la puissance impérialiste des Etats-Unis n'est pas centripète mais, après la concrétisation de la domination nord-américaine sur l'espace panaméricain, étend ses tentacules en direction de l'Afrique tropicale, de l'Iran, de l'Inde ainsi que de l'Australie. L'impérialisme américain part de sa base, c'est-à-dire d'un territoire formé au départ d'une expansion longitudinale, pour s'assurer la domination du monde, en enclenchant à son tour et à son profit une dynamique latitudinale. Cet impérialisme s'apprête déjà à contrer l'expansion de ses futurs ennemis en préparant une troisième guerre mondiale.

Donc, au départ de l'expansion longitudinale panaméricaine, l'impérialisme de Washington vise sans vergogne à devenir l'unique puissance impérialiste du globe, si l'on excepte toutefois le danger que représente la révolution mondiale soviétique. Face à cette révolution soviétique, la grande aire est-asiatique a dynamisé son propre espace culturel et amorcé le déploiement de sa propre puissance. Elle pense ainsi assurer son avenir en constituant une zone-tampon. Depuis une génération, les observateurs estiment que l'Europe, elle aussi, doit se donner une telle zone-tampon, comme nous l'avaient d'ailleurs déjà suggéré des hommes comme Ito, Goto, etc., pour faire pièce aux visées expansionistes du tsarisme.

La collision frontale entre dynamique longitudinale et dynamique latitudinale est très visible en Afrique, dans l'espace islamique et dans la zone où l'empire britannique semble se disloquer. Nous constatons donc l'existence de deux minces lignes de trafic aérien et maritime, s'élançant très loin vers le Sud, et au bout desquelles semble être accrochée l'Australie, continent vide, situé entre les territoires compacts où vivent les populations anglophones et sur la principale voie d'expansion de la grande aire est-asiatique vers le Sud. Mackinder avait parlé d'un “croissant extérieur” qui courait le danger d'être abandonné à la mer: dans cette partie de la Terre, cette prévision est presque devenue réalité. C'est aussi la raison pour laquelle l'Europe en ce moment ne semble plus solidement reliée à l'Afrique. La poussée latérale contre les maîtres des latitudes a glissé vers le Sud-Est.

Il reste aujourd'hui aux Soviétiques, maîtres de ce que Mackinder appelait jadis le “pivot of history”, et à l'Axe, c'est-à-dire aux puissances du “croissant intérieur”, plus qu'à enregistrer le fait. Certes, les combats sanglants qui se déroulent aujourd'hui sur le théâtre pontique [de la Mer Noire] et caspien sont importants pour le destin de la culture européenne, comme tous les combats qui se sont déroulés dans cette zone au cours de l'histoire, toutefois, pour le nouveau partage de la Terre en rassemblements grands-spatiaux, partage qui s'impose, ce théâtre de guerre est devenu secondaire.

L'évolution géopolitique décisive de l'avenir est la suivante: l'expansion latitudinale anglo-américaine dirigée contre l'expansion longitudinale asiatique se maintiendra-t-elle ou sera-t-elle bloquée? Que cette lutte ait une fin positive ou négative, les Etats-Unis croient qu'ils se sont assurés suffisamment de gages territoriaux dans l'ancien empire britannique, pour rentrer dans leurs comptes. Dans les faits, cela signifie qu'ils veulent conserver l'Amérique tropicale et, en sus, l'Afrique tropicale. S'ils estiment que l'Insulinde, troisième grande région tropicale fournissant des matières premières, que l'Iran déjà fortement grignoté, que l'Inde, valent la peine de sacrifier énormément de sang et d'investir de colossales sommes d'argent, ils s'en empareront en concentrant autant de forces qu'ils n'en concentrent pour chasser les puissances de la grande aire est-asiatique hors de leurs possessions bien fortifiées. Pour ceux qui donnent leur sang ou leur argent à la cause des Alliés, afin que ceux-ci soient les bénéficiaires du grand héritage, telle est la question la plus patente à poser dans cette lutte planétaire.

C'est pour être les héritiers de ce grand héritage, et non pour des principes, que les Etats-Unis montrent à l'Europe leurs dents de gangsters; dans la grande aire est-asiatique, ils ne font entendre que le roulement de tambour que sont les déclamations de McArthur que l'on pousse à rater dans le Pacifique sa chance de devenir un jour Président, comme jadis Cripps en Inde. Entre la Chine de Nanking et la Chine de Tchoung-King, les compromis les plus fous, les plus surprenants, sont possibles comme auparavant. Le vaste environnement qu'interpelle l'expansion longitudinale de la grande aire est-asiatique est encore plein d'énergies latentes. Sur le plan cinétique, on n'a vu ces énergies à l'œuvre que du côté de la main gauche du Japon, surtout en Chine, mais on n'a encore rien vu du côté de la main droite. Là, on s'attend à une guerre qui durera de dix à quinze ans. La Chine a tenu le coup pendant 32 ans de guerres civiles, le Japon a derrière lui douze ans de guerre sur le continent. Et il a prouvé qu'il était véritablement capable de frapper dur et fort en direction du Pacifique. Il faudra avoir du souffle, être capable d'affronter le long terme, de saisir les dynamiques de vastes espaces, pour comprendre la lutte qui oppose la dynamique latitudinale à la dynamique longitudinale, qui toutes deux se déploient de part et d'autre du Pacifique.

Karl HAUSHOFER.

(Zeitschrift für Geopolitik, Nr. 8, 1943; trad. franç.: Robert Steuckers).

 

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mercredi, 25 juillet 2007

Général Wallenius

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Le Général Kurt Martti Wallenius

25 juillet 1893: Naissance à Kuopio en Finlande du Général Kurt Martti Wallenius. A la fin de la première guerre mondiale, quand la révolution bolchevique secouait la Russie, dont la Finlande faisait partie, les Alle­mands arment et entraînent des “Corps de Chasseurs” pour détacher la Finlande du bloc soviétique en gesta­tion. Parmi les jeunes officiers de ces “Corps de Chasseurs”, Kurt Wallenius. Quand le mouvement nationaliste “Lapua” prend forme en 1929-1930, il le rejoint immédiatement, mettant au service du jeune mouvement ses compétences d’officier professionnel. Il est alors chef de l’état-major de l’armée finlandaise. Au départ de cet­te position, il complote contre les gouvernements bourgeois et socialistes. En octobre 1930, il participe, en cou­lisses, à une tentative d’enlèvement du Président de la République, Stahlberg, ennemi du mouvement La­pua. Chassé de l’armée après cet incident, Wallenius est immédiatement nommé secrétaire général du mou­ve­ment. En février 1932, il réunit des militants de Lapua et des militaires nationalistes pour organiser une marche sur Helsinki, afin de démettre le Président Svinhufvud de ses fonctions. Des indiscrétions permettent à ce dernier de rassembler des unités loyales autour de lui et de forcer les rebelles à la reddition. Wallenius fait trois ans de prison. Il ne s’occupera plus jamais de politique.

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mardi, 24 juillet 2007

Sur S. Rogge-Börner

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Sur Sophie Rogge-Börner

24 juillet 1878: Naissance à Warendorf en Westphalie de l’écrivain et théoricienne féministe et folciste alle­man­de Sophie Rogge-Börner, qui épousera en 1910 le Général-Médecin Rogge, de la Kriegsmarine. Elle con­sa­cre­ra son existence au problème féminin dans la société allemande. Elle se fera l’avocate d’une pensée de l’har­monie entre les sexes, d’une polarité qu’il convient de garder équilibrée. Bien que ne faisant pas partie du mou­vement national-socialiste, elle fonde en 1933, l’année où Hitler arrive au pouvoir, une revue féministe, Die deutsche Kämpferin. Parmi ses ouvrages figure An geweihtem Brunnen, une histoire du mouvement des fem­mes allemandes à la lumière des théories raciales, en vogue depuis la fin du 19ième siècle (et pas seulement en Allemagne). Sa théorie de la polarité des sexes la conduit à critiquer les théories unilatérales du matriarcat pri­mitif, très discutées depuis Bachofen et réactualisées en son temps par le Professeur Ernst Bergmann. De mê­me, dès 1934, elle s’insurge contre la nouvelle politique nationale-socialiste qui autorise les femmes à exer­cer notamment la profession de juge.

Sophie Rogge-Börner estimait que cette politique qui déséquilibrait l’har­mo­nie et la polarité souhaitables faisait fausse route. A partir de ce moment, elle adopte des positions très cri­tiques à l’endroit du nouveau régime, ce qui conduit à l’interdiction de sa revue en 1937. Aujourd’hui, la théoricienne féministe et historienne du féminisme allemand, Christine Wittrock, appelle à redécouvrir son œu­vre, notamment dans le libre Weiblichkeitsmythen. Das Frauenbild im Faschismus und seine Vorläufer in der Frauenbewegung der 20er Jahre (Francfort, 1983) (Robert Steuckers).

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samedi, 21 juillet 2007

J.P.Roux: choc de religions

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Jean-Paul ROUX :
Un choc de religions
Présentation de l'éditeur
Il y a ces grands noms qui surgissent du passé : bataille de Poitiers, croisades, prise de Constantinople, guerre d'Algérie, et tant d'autres épisodes. Il y a ce conflit armé qui a commencé en l'année 632 et qui, de décennie en décennie et jusqu'à nos jours, a été marqué par des événements dont la presse mondiale, si elle avait existé, aurait fait pendant des jours sa première page. Il n'y a pas d'année, pas de mois, pas de semaine peut-être sans que du sang soit versé par des chrétiens ou par des musulmans. Ne vaut-il pas la peine de le rappeler, de montrer à nos contemporains que les événements qui occupent l'actualité, qui les bouleversent, s'inscrivent dans une longue série de 1375 ans d'événements tout aussi spectaculaires ; que de plus petits faits dont on ne parle guère qu'un jour ou deux ont eu, tous les jours, leurs équivalents pendant 1375 ans ? Déclarée et ouverte, génératrice de grandes batailles, de villes enlevées à l'ennemi, de provinces conquises, de pays occupés, de populations exterminées, ou larvée et sournoise, la guerre entre l'islam et la chrétienté, malgré cette amitié que l'on évoque encore et qui fut souvent réelle, malgré ces relations entre Byzance et le califat de Cordoue ou entre Charlemagne et Harun al-Rachid, malgré ces traités d'alliance comme celui de François Ier et de Soliman le Magnifique, malgré de longues périodes de trêves sur tel ou tel front alors qu'on se battait ailleurs, malgré tout ce que chrétiens et musulmans se sont mutuellement apporté, ont échangé, malgré l'admiration qu'ils ont pu avoir les uns pour les autres, cette guerre est une réalité. Elle n'a jamais vraiment pris fin.

Biographie de l'auteur
Ancien directeur de recherches au CNRS, ancien professeur à l'École du Louvre - où il enseigna l'art islamique ,
maîtrisant de nombreuses langues orientales, Jean-Paul Roux a consacré de nombreux livres à l'Orient et à l'Asie. Citons son Histoire des Turcs (Fayard, 1984 et 2000), son Histoire de l'Iran et des Iraniens (Fayard, 2006). Il s'est toujours intéressé, en érudit mais aussi en chrétien loyal et respectueux de l'autre, à l'histoire des religions (Jésus, Fayard, 1989 ; Montagnes sacrées, montagnes mythiques, Fayard, 1999).

Détails sur le produit
  • Broché: 459 pages
  • Editeur : Fayard (4 avril 2007)
  • Collection : LITT.GENE.
  • Langue : Français
  • ISBN-10: 2213632588
  • ISBN-13: 978-2213632582

samedi, 07 juillet 2007

Chevaliers teutoniques

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Buschinger Danielle, Olivier Mathieu

Les chevaliers teutoniques

Biographies Historiques

978-2-7298-3354-1,  BUSCHI

16 x 24 cm, 560 pages, 28,00 €

Parution : 2007        statut : Disponible

 

Né à la fin du xiie siècle en Palestine, « l’Ordre de l’hôpital Sainte-Marie-des-Allemands de Jérusalem » est le petit frère des Hospitaliers et des Templiers. À l’instar de ces ordres militaires, c’est une institution semi-monastique, où des frères chevaliers mènent une vie commune qui se partage entre activités militaires et obligations de nature religieuse. Dès le Moyen Âge, ces frères sont appelés chevaliers « allemands » ou « de l’Ordre allemand ». La tradition en France a retenu l’appellation de « chevaliers teutoniques ».
Cette synthèse se propose d’éclairer une histoire pluriséculaire, éclatée en de multiples lieux, du Levant jusqu’au rivage de la Baltique, de la Sicile à la Bourgogne, en privilégiant les pans oubliés de l’histoire des Chevaliers : en particulier l’histoire de l’Ordre teutonique après la période médiévale et les développements du mythe teutonique. Ébranlé par la Réforme, annihilé par Napoléon, persécuté par Hitler, l’Ordre a plusieurs fois frôlé l’anéantissement complet?; à chaque fois il a su tant bien que mal renaître de ses cendres.
Aujourd’hui encore, devenu un ordre de prêtres et de religieuses, il mène une existence discrète en Europe centrale, se consacrant à des missions d’ordre humanitaire, un peu à la manière de l’ordre de Malte.
L’ouvrage est bâti autour d’une histoire politique et militaire : le récit des combats en Palestine, puis en Prusse et en Livonie, la place politique de l’Ordre dans la chrétienté médiévale, enfin sa progressive rétraction à l’époque moderne. Mais le lecteur y trouvera également des aperçus économiques, sociaux et religieux sur une institution et un État qui lui est consubstantiellement lié, la Prusse médiévale.
Ni tentative de réhabilitation, ni variation sur le mode de la légende noire, cet ouvrage s’offre tout simplement de retracer le destin singulier d’un avatar de l’esprit des croisades, qui domina jadis un territoire partagé entre cinq États actuels de l’Est européen, avant de se replier en terre d’Allemagne.

Danielle Buschinger est professeur de langue et civilisation allemande à l’université de Picardie. Spécialiste de langue et littérature allemande du Moyen Âge, elle est responsable du Centre d’études médiévales de cette université. Elle est l’auteur d’un grand nombre d’ouvrages critiques et de traductions françaises d’œuvres médiévales allemandes.

Mathieu Olivier, ancien élève de l’École normale supérieure d’Ulm et agrégé d’histoire, termine une thèse sur les chroniques de l’Ordre teutonique et leurs usages à la fin du Moyen Âge. Il enseigne actuellement l’histoire médiévale à l’université de Paris XII.

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mercredi, 04 juillet 2007

D. Kalajic: valeur géopolitique de la Yougoslavie

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La valeur géopolitique de la Yougoslavie

Quel sens doit-on accorder à la déclaration publique et officielle (répétée depuis par Bill Clinton) du Président américain George Bush, justifiant la mobilisation totale des forces américaines sur l’échiquier balkanique : « La Serbie est le péril majeur pour la sécurité et les intérêts économiques et politiques des Etats-Unis » !

Quelle fin ultime poursuit-on en voulant diviser encore davantage le territoire de l’actuelle Yougoslavie, partition annoncée lors d’un entretien accordé par le Secrétaire d’Etat James Baker au New York Times le 18 avril 1992 ? Le Secrétaire d’Etat de cette époque considérait que la Serbie et le Monténégro devaient être réduits à un territoire plus petit que celui de la Serbie avant les guerres balkaniques (de 1912 et 1913). Pourquoi ? La géopolitique nous donne la réponse, car elle démontre l’énorme valeur du territoire yougoslave dans la stratégie anti-européenne des Etats-Unis et de leur petit cheval de Troie dans l’UE, la Grande-Bretagne. L’espace géopolitique en question recèle les voies de communication uniques, actuelles et virtuelles, terrestres et fluviales, qui relient directement l’Europe occidentale, centrale et septentrionale au Sud-est européen et, partant, au Moyen-Orient et à la Mer Caspienne. Tout contrôle hégémonique sur ce nœud de communications terrestres et fluviales, y compris les oléoducs qui restent à construire, donne à toute force déterminée à exercer pareille hégémonie, le pouvoir de conditionner ou de séparer toutes les parties du continent qui en sont riveraines et, bien sûr, avant toute chose, l’Europe. Déjà, au siècle passé, la géopolitique allemande avait mis en exergue la valeur stratégique de cette zone du Sud-Est européen. Les Allemands avaient projeté la construction d’un réseau ferroviaire devant relier Hambourg à Bagdad, la Mer du Nord au Golfe Persique, ce qui aurait constitué un axe de coprospérité pour tous les peuples vivant autour de cet axe. Bien sûr, ce projet visait essentiellement à contester l’hégémonie britannique au Moyen-Orient, reposant sur le monopole anglais sur le pétrole et les voies maritimes. Pour cette raison, la politique coloniale britannique a empêché son éclosion, y compris par des actions militaires.

Le commandant en chef de l’armée austro-hongroise, le Général Beck, dans un rapport rédigé en décembre 1895, souligne clairement l’importance géopolitique du Kosovo et de la Metohija, décrivant cette région comme la clef stratégique permettant le contrôle des Balkans. La puissance qui parvient à contrôler cette zone a automatiquement la possibilité de contrôler l’espace balkanique dans son ensemble, avec toutes ses voies de communication. Le Général Beck révélait là une preuve d’ordre historique : l’Empire ottoman n’a pas conquis les Balkans après la chute de Constantinople mais après sa victoire sur le Champ des Merles, c’est-à-dire au Kosovo. A Versailles, les artisans occidentaux qui ont fabriqué la Yougoslavie avaient les mêmes visées géopolitiques. Pour les alliés atlantistes, la Yougoslavie devait servir de barrière anti-allemande et anti-européenne. La résolution sur la Yougoslavie, émise par la loge du Grand Orient de Paris en mars 1917, salue cet Etat à venir comme « un môle de civilisation contre l’expansion de la culture pangermanique ». L’Allemagne actuelle, guidant de fait la Communauté européenne en se donnant le rôle de médiateur (se révélant toutefois partial et intéressé) entre les diverses républiques yougoslaves au moment de la crise séparatiste, a finalement réussi à détruire ce « môle », en favorisant, appuyant et légitimant les sécessions slovène et croate.

Puis, en 1992, les Etats-Unis sont entrés dans le jeu, avec la ferme intention de construire une alternative offensive (et non plus seulement défensive) au « môle » anti-allemand et anti-européen. Cette alternative au rôle qu’avaient dû jouer les première et seconde Yougoslavies s’appelle « la transversale islamique », chez les nouveaux géopolitologues serbes actuels, ou le « Troisième empire américain », dans le langage de leurs homologues de Washington.

Le « Troisième Empire américain »

La description la plus synthétique du « Troisième Empire américain » nous a été donnée par deux rédacteurs de l’école stratégique de Washington, Michael Lind et Jacob Haillbrun ; cette synthèse est parue dans les pages de l’International Herald Tribune du 4 janvier 1996, sous un titre qui résume en lui-même tout un programme géopolitique : « Le Troisième Empire américain avec les Balkans comme frontière ».

Selon les deux auteurs de cet essai, par « Premier Empire américain », il faut entendre l’ensemble des Amériques. Il a été suivi chronologiquement par le « Second Empire », conquis après la victoire de la seconde guerre mondiale : il comprend l’Europe occidentale et le Pacifique. Le dernier de ces empires, le Troisième, les Etats-Unis sont en train de le forger.

« Au lieu de considérer la Bosnie comme une frontière orientale de l’OTAN, il faut considérer les Balkans comme une frontière occidentale de l’expansion de la sphère d’influence américaine en direction du Moyen-Orient. Il faut également se rappeler, que jusqu’à la fin de la seconde guerre mondiale, les Balkans étaient considérés comme une partie du Proche-Orient et non de l’Europe (sic ! !). Le fait que les Etats-Unis soient beaucoup plus proches de l’Etat constitué par les Musulmans bosniaques, que leurs alliés européens, reflète, entre autres choses, le rôle nouveau que doivent se donner les Etats-Unis : guider une coalition informelle des nations musulmanes du Golfe [du Golfe Persique, DK] aux Balkans. La zone qui jadis était sous la domination de l’Empire ottoman deviendra ainsi le cœur du Troisième Empire américain ». Donc le « Troisième Empire » américain ou la « Transversale islamique » est constitué d’une chaîne de pays musulmans ou à forte minorité musulmane, partant de la Turquie, traversant la Bulgarie, la Macédoine et l’Albanie, pour aboutir à la Bosnie-Herzégovine. Pour consolider l’intégrité territoriale de cette chaîne, il manquait l’anneau principal : le Kosovo-Metohija.

Le « Troisième Empire américain » hérite évidemment des vieilles fonctions statiques du « môle » dressé contre l’expansion allemande et européenne en direction du Moyen-Orient et contre l’avance des Russes en direction de la Méditerranée, mais, en plus, il acquiert de nouvelles fonctions dynamiques. L’intention première des stratèges de Washington est de ramener l’hégémonie turque dans les Balkans. Ils présentent dès lors cette hégémonie comme un « facteur incontournable de stabilité », mais ils souhaitent finalement ouvrir de force les portes de l’UE à la Turquie, qui deviendrait membre à part entière. Depuis de nombreuses années déjà, Washington insiste pour que l’UE ouvre ses portes à la Turquie, ce qui aurait pour résultat de déstabiliser et finalement de désintégrer le monde européen.

Pour comprendre les intentions turques et le potentiel explosif de la Turquie, il suffit de lire les textes de géopolitologues turcs, qui expriment sans détours leurs aspirations à reconquérir les Balkans et, dans la foulée, toute l’Europe, avec l’aide des Etats-Unis et de leur démographie galopante. Pour l’homme doté de bon sens, citons l’exemple du politologue turc influent, Nazmi Arifi, qui, dans les pages de la revue Preporod (organe officiel des Musulmans bosniaques), en date du 15 août 1991, décrivait très clairement, avec une joie carrément sadique, les conséquences d’une entrée de la Turquie dans l’UE : « L’Europe a conscience du potentiel turc. Elle est consciente de la masse démographique turque. L’Europe regarde la Turquie comme un pays dont la population potentielle est de 200 millions d’habitants [note de DK : Arifi compte les Turcophones d’Asie centrale auxquels le gouvernement d’Ankara offre directement la nationalité turque]. Il est donc logique que l’Europe ne s’opposera pas à la Turquie. En l’espace de dix années [note de DK : après l’entrée de la Turquie dans l’UE], la moitié de la population européenne sera musulmane pour les raisons suivantes : les peuples musulmans ont une natalité plus élevée, les migrations économiques en provenance du monde islamique s’installeront en Europe, la chute libre de la natalité des peuples européens de souche, les conversions à l’Islam… Ce sont là des faits que l’Europe, bon gré mal gré, devra accepter ».

Les opinions pareilles à celle que nous venons de citer sont amplement confirmées par les positions officielles et dans la rhétorique des hommes politiques turcs, depuis feu Türgüt Özal jusqu’à l’actuel Président Demirel. Tous ces hommes politiques ont promis aux Turcs et aux Turcophones que le « 21ième siècle sera turc » et que la Turquie s’étendra « de la Muraille de Chine à l’Adriatique ». Et quelques-uns ajoutent : « Aussi jusqu’à l’Atlantique ! ».

Le « Troisième Empire américain » ou la « Transversale islamique » offrira la plus grande voie terrestre imaginable aux migrations massives en provenance du monde islamique ou du Tiers-Monde vers l’Europe, ce qui modifiera de fond en comble son visage démographique et culturel. Sans le bouclier serbe, l’Europe aurait été depuis longtemps, depuis plusieurs siècles, islamisée. Aujourd’hui, cette Europe remercie la Serbie-bouclier en lui envoyant bombes et missiles. Du point de vue serbe, cette Europe, du moins cette Europe légale, fait montre d’une servilité inacceptable face aux Etats-Unis, occupants atlantistes, ou cultive un esprit masochiste et suicidaire.

De plus, l’occupation du territoire yougoslave vise à transformer celui-ci en une gigantesque base pour l’OTAN, qui servira, si besoin s’en faut, à attaquer la Russie, lors d’une future et probable entreprise guerrière. Il sera facile de mettre en scène un nouveau « casus belli », où il faudra répéter une « intervention humanitaire » : il se trouvera bien quelque part une nouvelle Tchétchénie ou une ethnie musulmane rebelle dans la Fédération de Russie pour servir de prétexte. On pourra aussi très facilement justifier une agression contre la Russie en prétextant que le potentiel nucléaire pourrait tomber entre les mains des revenchistes —qualifiés pour les besoins de la propagande de « fascistes » ou, pire, de « nationaux-communistes ». Le scénario a déjà été imaginé, notamment par Zbigniew Brzezinski, dans sa dernière esquisse de géopolitique anticipative, Le Grand Echiquier, où il évoque la possibilité de diviser la Russie en trois Etat « pour mieux la moderniser ». Il suffit de consulter quelques bons atlas géographiques pour se rendre compte que cette stratégie colonialiste rencontre les intérêts mondialistes et globalistes qui lorgnent vers les immenses richesses du pays.

L’occupation de la Yougoslavie, que ce soit sous une forme hard ou soft (avec l’instauration d’un gouvernement fantoche), vise à contrôler, dominer et monopoliser toutes les communications terrestres et fluviales entre l’Europe et le Moyen-Orient, entre l’Europe et la zone caucasienne ou la Mer Caspienne. De fait, la destruction des ponts sur le Danube, suite à des bombardements répétés, a déjà bloqué le trafic fluvial et interrompu l’acheminement des marchandises vers l’Europe en provenance de la région pontique (Mer Noire). L’occupation de la Yougoslavie vise aussi à fermer définitivement l’unique passage libre et virtuel vers la Méditerranée pour l’économie russe. La Russie n’a plus qu’à passer par le Bosphore, qui reste sous la souveraineté de la Turquie, fidèle vassal traditionnel des puissances anglo-saxonnes, par haine de la tradition et de l’Europe.

Si l’OTAN, avec la complicité servile et masochiste des gouvernements européens, parvient à détruire le bouclier serbe, la possibilité de sceller une grande alliance entre l’Europe occidentale et la Russie sera définitivement enterrée, alors que cette alliance à été le grand rêve de nos maîtres, de Nietzsche à Dostoïevski. Dans une perspective aussi lugubre, l’Europe ne sera plus qu’une province américaine marginale, puis deviendra l’un des désert du Tiers-Monde.

Il faut non seulement espérer mais agir et combattre pour faire en sorte que ce « rêve américain » ne devienne pas réalité.

Dragos KALAJIC.

Grand mufti et nationalisme palestinien

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LE GRAND MUFTI ET LE NATIONALISME PALESTINIEN
Hajj Amin al-Hussayni, la France et la Grande-Bretagne face à la révolte arabe de 1936-1939
Louis Denisty
Préface de Daniel Rivet

En avril 1936 éclate la première grande révolte des Arabes de Palestine, qui revendiquent la constitution d'un Etat et l'arrêt de l'immigration sioniste. A la tête de ce mouvement s'impose Hajj Amin al-Hussayni, grand mufti de Jérusalem. Banni par les Britanniques, il trouve refuge au Liban où les Français le laissent faire entendre la voix du peuple palestinien. La Palestine s'enfonce dans des années tragiques et ensanglantées. Cet ouvrage met en lumière cette période cruciale en questionnant les archives diplomatiques françaises et britanniques.

ISBN : 2-296-01837-8 • décembre 2006 • 220 pages
version numérique (pdf image-texte)
Prix éditeur : 19,5 €

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lundi, 02 juillet 2007

P. Lensch, théoricien socialiste de la Nation

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Le socialiste marxiste Paul Lensch, théoricien de la Nation comme sujet actif du progrès historique

Drei Jahre Weltrevolution [Trois ans de Révolution mondiale] : tel était le titre d’une publication due à la plume d’un député social-démocrate (SPD) du Reichstag, Paul Lensch, parue lors de la troisième année de la Grande Guerre. Cette publication constituait le troisième volet d’une trilogie, dont la première partie était sortie de presse en 1915, sous le titre de Die deutsche Sozialdemokratie und der Weltkrieg [La social-démocratie allemande et la Guerre mondiale], et dont la seconde partie, intitulée Die Sozialdemokratie, ihr Ende und ihr Glück [La social-démocratie, sa fin et sa chance], avait été publiée en 1916. Cette trilogie a été suivie, à la fin du conflit, par une autre brochure, dont le titre était Am Ausgang der deutschen Sozialdemokratie [Quand vient la fin de la social-démocratie allemande]. La lecture de cette trilogie et de cette brochure est fascinante, indépendamment du fait qu’il faille toujours étudier en toute autonomie les sources directes, sans passer sous les fourches caudines de la tutelle que veulent exercer les professionnels orwelliens de la correction systématique du passé. L’œuvre de Lensch nous montre comment un marxiste internationaliste devient un socialiste national, tout en conservant son mode d’argumentation de mouture marxiste. Si bien qu’il est possible de le considérer comme un précurseur du mouvement qui s’appelera —ce n’est évidemment pas un hasard— “national-socialiste”.

Paul Lensch appartenait à l’aile gauche de la SPD, c’est-à-dire à une minorité de la fraction social-démocrate du Reichstag, qui avait pour intention première de refuser de voter les crédits de guerre, qui voulait donner à la gestion allemande de la belligérance une légitimité démocratique. Dans ce contexte toutefois, Lensch va rapidement opérer un changement, comme on pouvait le prévoir pour tout le courant révisionniste de gauche au sein du parti, courant que le politologue Abraham Ascher nommera les “radical imperialists” au sein de la SPD.

L’argumentation des “révisionnistes de gauche”, dont Lensch, repose sur la théorie de l’impérialisme de Lénine. En réfléchissant à la substance des écrits de Lénine sur l’impérialisme, ce courant de gauche au sein de la SPD allemande en est venu à constater que l’Empire allemand, grâce à l’action politique des socialistes au cours des décennies qui ont précédé 1914, est un Etat progressiste, à la pointe du progrès social. Dans ce contexte, l’Allemagne de Guillaume II a une mission historique, estiment-ils : celle de mener à bien la révolution socialiste contre l’impérialisme mondialiste britannique. Lensch et ses camarades constatent, en partant de leur point de vue léniniste, que le service militaire généralisé, l’obligation de scolarité et les institutions démocratiques allemandes, sanctionnées par le suffrage universel qui permet à tous d’élire les députés du Reichstag, ont émancipé la classe ouvrière allemande bien plus que ses homologues dans le reste du monde. Le progrès a donc, à leurs yeux, été réalisé de manière bien plus complète en Allemagne qu’ailleurs.

L’émancipation ouvrière, amorcée sous le Reich de Bismarck, amènera la fin de la lutte des classes, comme l’annonce clairement l’émergence de facto d’une communauté populaire de combat, ainsi que l’attestent les événements vécus d’août 1914, où l’on a vu s’opérer la fusion du nationalisme et du socialisme. Ces événements ont nettement prouvé que la social-démocratisation de la vie politique allemande avant 1914 a induit une nationalisation de la classe ouvrière allemande.

La guerre mondiale, dans cette perspective, correspond bien à ce qu’avait prophétisé Marx, qui voyait en la guerre la sage-femme qui allait accoucher de la révolution, et même de la révolution mondiale. Se souvenant des écrits de Marx dans les années 1840-1850, Lensch et ses amis constate aussi que la guerre mondiale en cours va unir définitivement l’Allemagne et l’Autriche, même si les questions constitutionnelles n’étaient pas encore envisagées ; la guerre allait accoucher d’un Empire grand-allemand et réalisé de la sorte le rêve des révolutionnaires démocratiques de 1848. En outre, toujours selon la même logique tirée des écrits de Marx, la guerre mondiale en cours est la suite normale de la guerre d’unification de 1871.

Dans la mesure où l’Allemagne de 1914 affronte la Russie tsariste, le rêve de Karl Marx se réalise : une guerre révolutionnaire contre la Russie réactionnaire a enfin commencé! Celle-ci n’avait pas pu encore être détruite, pensent Lensch et ses camarades socialistes de gauche, parce que la situation de l’Allemagne était telle qu’elle devait tenir compte des intérêts russes. La victoire sur la Russie tsariste, pense Lensch, permettra aux socialistes allemands de vaincre l’“Angleterre intérieure”, représentée, à ses yeux, par les Junker prussiens (on s’étonne de constater que la liberté d’expression était largement accordée dans l’Empire allemand, même en pleine guerre!). Les Junker, en effet, veulent conserver un suffrage censitaire en Prusse, ce qui empêche la constitution d’une communauté populaire véritablement démocratique, donc national(ist)e. Vu les fortes positions de la social-démocratie en Allemagne, une victoire allemande dans la guerre en cours signifierait une victoire de la théorie marxiste, surtout vis-à-vis des partis socialites étrangers, dont les orientations politiques et sociales étaient nettement moins déterminées par l’œuvre de Marx. Pour Lensch, l’enjeu historique primordial de la guerre mondiale en cours était la lutte entre une Allemagne socialiste et le libéralisme britannique. Si celui-ci gagne la partie, le capitalisme organisé règnera sur le monde. C’est pourquoi le socialisme qui dépasse la lutte des classes est une forme d’organisation sociale supérieure qui conduira à l’émergence d’une véritable communauté populaire, qui devra rendre impossible le règne du capitalisme total à l’anglaise.

Au cœur de tous ses écrits, Lensch critique les positions pro-britanniques que prennent bon nombre de sociaux-démocrates. En ce sens, ses textes restent intéressants pour comprendre la critique récurrente de la politique anglaise. Ils méritent d’être encore lus et relus sous cet angle. En avançant ses arguments, Lensch applique avec pertinence à la politique étrangère les catégories conceptuelles forgées par Karl Marx et Friedrich Engels sur la lutte des classes, où l’Angleterre apparaît comme la puissance exploitrice et réactionnaire par excellence,dont l’immense empire doit être conduit à l’effondrement par la guerre mondiale qui, de fait, est une révolution mondiale.

Quand l’Allemagne perd finalement la partie, Lensch retombe sur les pattes, à sa manière. Il revient à l’anglophilie social-démocrate, qu’il avait pourtant critiquée. Sous la pression de la guerre mondiale, l’Angleterre avait changé, pensait-il. En politique intérieure, elle avait adopté les principes allemands du capitalisme organisé ; elle avait décrété le service militaire obligatoire, qui est d’essence démocratique ; elle était ainsi, à son tour, devenue une puissance progressiste. Malgré ces concessions positives, Lensch développe toutefois, dans son argumentation théorique d’après 1918, un point négatif, sur le plan de sa théorie générale du progrès : la victoire anglaise a certes porté la SPD au pouvoir sans partage, ce qui permettait d’ouvrir sans obstacle la voix au socialisme, mais elle avait simultanément détruit en Allemagne les éléments concrets qui en faisaient un pays totalement progressiste, dans une perspective marxiste. Pour réaliser un véritable socialisme, expliquait Lensch après 1918, il aurait fallu conserver l’armée prussienne-allemande et le gouvernement des fonctionnaires non partisans pour enrayer les tendances ploutocratiques du parlementarisme.

Les conditions dictées par le Traité de Versailles sanctionnent la victoire du capitalisme réactionnaire, ce qui, pour Lensch, implique, à l’évidence, qu’il faut dorénavant transposer les catégories marxistes de la lutte des classes dans la sphère de la politique internationale, de manière à penser la situation globale de manière féconde. Malgré les résultats contradictoires de la guerre mondiale, Lensch continuait à penser que l’Allemagne conservait son rôle de puissance sociale-révolutionnaire, dont l’importance était capitale, était d’une importance cruciale pour l’histoire future du monde. Elle pouvait d’autant mieux le jouer que la social-démocratie était victorieuse sur le plan intérieur et que la réaction avait été mise hors jeu. La “mascarade monarchique” avait disparu, ce qui rendait plus visible encore la disparition du facteur “réaction”. Pour pouvoir mener à bien cette lutte des classes au niveau international, il fallait d’abord, pensait Lensch, poursuivre la lutte des classes à l’intérieur, c’est-à-dire maintenir à flot cette idée concrète de communauté populaire, comme en août 1914.

Au fil des arguments avancés par Lensch, on constate, chez lui comme chez d’autres révisionnistes de gauche de l’époque, tel l’Italien Benito Mussolini, que la nation active, finalement, prend la place de la classe ouvrière en tant que sujet agissant du progrès historique. Il convient dès lors de mener une lutte internationale de libération contre le nouvel ordre imposé à Versailles, ce qui revient à poursuivre la guerre qui fut une révolution mondiale et à préparer une deuxième guerre, dès que la lutte des classes sur le front intérieur aura été parachevée sous l’égide d’un socialisme porté par un chef charismatique.

Paul Lensch fut pendant la “révolution de Novembre”, c’est-à-dire pendant les troubles qui ont immédiatement suivi l’armistice du 11 novembre 1918, l’intermédiaire entre les députés du peuple et l’état-major général des armées. Plus tard, il ne trouva pas de majortié au sein de la SPD pour appuyer ses projets révolutionnaires. En 1922, parce qu’il a coopéré à la neutralisation de la révolte spartakiste, il est exclu de la SPD. Son destin nous oblige toutefois à poser un question importante, dans le contexte du sort que l’on fait subir à la vérité historique en RFA aujourd’hui : n’était-ce qu’une foucade polémique de Crispien, porte-paroles de l’USPD pré-communiste et dissidente de la SPD jugée trop fade, d’avoir utilisé le vocable de “national-scoaliste” pour désigner cette SPD majoritaire, après l’élimination du spartakisme? La paternité du vocable ne revient pas à ce Crispien ; le terme a été utilisé pour la première fois en 1897 par les dissidents de la social-démocratie austro-hongroise dans l’espace tchèque (Bohème et Moravie) qui ont nommé leur parti Ceskoslovenska strana narodnescosocialisticka, soit “Parti national-socialiste tchécoslovaque”. En 1903, en réaction à la création de cette formation nationale-socialiste tchécoslovaque, les socialistes allemands de la région des Sudètes fondent un Deutsche Arbeiterpartei , soit un “Parti ouvrier allemand”, qui sera débaptisé en 1918 pour se nommer “Deutsche National-sozialistische Arbeiterpartei” [Parti ouvrier national-socialiste allemand], qui anticipera directement la NSDAP hitlérienne.

L’itinéraire personnel de Paul Lensch, député socialiste du Reichstag, explique pourquoi les figures de proue du socialisme allemand d’après 1945, tels Kurt Schumacher, qui fut Président de la SPD, ou Johann Plenge, n’ont jamais cessé de dire que l’émergence du national-socialisme n’a été possible qu’à cause de l’existence préalable du socialisme. Il existe donc bel et bien une évolution logique qui partirait du socialisme marxiste pour aboutir au national-socialisme. Cette évolution n’est pas purement dialectique, mais organique. Elle a été rendue possible en Allemagne après 1918, à cause des conditions trop contraingnantes du Traité de Versailles, qui ont obligé l’Allemagne vaincue à suivre une voie propre, particulière, que l’on ne peut comparer à celles des pays voisins.

Analyser les écrits de Paul Lensch, examiner le développement successif de sa vision politique, nous permet de mieux comprendre aujourd’hui quel a été le contexte idéologique et intellectuel purement socialiste —et marxiste-léniniste— dans lequel a émergé le national-socialisme allemand.

Josef SCHÜSSLBURNER.

(article tiré de Junge Freiheit, n°5/1998).

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Lily Braun

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02 juillet 1865: Naissance à Halberstadt de Lily Braun, féministe, sociale-démocrate nietzschéenne et philo­so­phe allemande. Née Lily von Kretschman, elle épouse en secondes noces Heinrich Braun en 1896, alors qu’elle est devenue militante socialiste enthousiaste. Elle publiera deux revues de combat, l’une purement socialiste, Die neue Gesellschaft, et l’autre, socialiste et féministe, Die Frauenbewegung. Cette dernière revue prenait le relais d’un ouvrage théorique, rédigé en 1901 et intitulé Die Frauenfrage où elle développe l’argumentaire suivant : le capitalisme contraint les femmes à travailler dans l’industrie et détruit, ipso facto, la famille, ce qui implique de corriger le tir et de construire un socialisme capable de réparer les dégâts. Sur le plan phi­loso­phi­que, Lily Braun est une théoricienne de la négation, mais la négation ne doit pas servir à détruire les fon­de­ments anthropologiques de la société, mais à critiquer en permanence les superstructures pétrifiées. Elle plai­dait en faveur d’une juvénilisation permanente de la société et du socialisme. Elle s’opposait au moralisme, souvent d’inspiration kantienne, par qu’il avait des effets démobilisateurs. En 1914, elle forge un patriotisme socialiste, opposé à la bourgeoisie française, au capitalisme anglais et au despotisme russe.

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dimanche, 01 juillet 2007

Türkisches Roulette

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Türkisches Roulette

Die neuen Kräfte am Bosporus

1. Auflage 2007, 256 Seiten mit 30 Fotos und Karte im Vor/Nachsatz
ISBN13: 978-3-7766-2527-1
19,90 EUR D / 20,50 EUR A / 34,90 CHF
Herbig
Dieter Sauter zeichnet ein differenziertes Bild der Türkei und erklärt Vor- und Nachteile eines EU-Beitritts.

Die Türkei ist ein Land der Widersprüche, das mit einem negativen Image kämpft: »Ehrenmorde«, Korruption, tote Journalisten und fliehende Schriftsteller beherrschen die Schlagzeilen. Der langjährige ARD-Korrespondent Dieter Sauter sprach mit Mafiosi, Militärs, Polizisten, Frauenrechtlerinnen und Menschenrechtsaktivisten. Er erklärt, wie dieses Land im Wandel, an der Grenze zum Nahen Osten mit seinen Krisengebieten und Energiequellen, funktioniert und was wir wissen müssen, um seine Menschen und seine Politik wirklich zu verstehen.

Wohin steuert die Türkei? Am Bosporus überstürzen sich die Ereignisse: Bei der Präsidentenwahl mischt sich das Militär ein und droht mit Putsch. Demonstrationen, Verfassungsänderungen, vorgezogene Neuwahlen bestimmen den politischen Alltag – und wo bleibt das Projekt EU-Mitgliedschaft? Was wird aus der Europäischen Union?, fragt man sich unterdessen in Europa. Dort ist ein EU-Mitglied Türkei nur schwer zu vermitteln. Zwar ist Ankara von einem riesigen Krisengebiet umgeben, das vom Hindukusch über den Persischen Golf bis zum Kaspischen Meer reicht, und es ist Energiekorridor zwischen Ost und West. Damit ist zwar seine geostrategische Bedeutung umrissen – aber gibt es nicht auch eine Vielzahl von Problemen und Risiken am Bosporus, die eine Mitgliedschaft der Türkei zum »Ernstfall« für die EU werden ließen?

Auf der Suche nach Antworten hat Dieter Sauter, der seit 1992 für die ARD aus Istanbul berichtete, mit Mafiosi, Militärs, Polizisten, Frauenrechtlerinnen und Menschenrechtsaktivisten gesprochen, um die Türkei auf ihrem Weg in die Moderne zu porträtieren. Er zeigt ein Land im Umbruch: wie sich trotz Behördenwillkür, Mafia, islamistischem Politikerfilz und traditionellem Stammesleben auch Bürgerinitiativen und modernes urbanes Leben entwickelten. Dabei ist es ihm gelungen, ein lebendiges und vielschichtiges Bild zu zeichnen, das dieses Land und seine Zukunft, die auch unsere ist, für uns verständlich macht.
Beachten Sie bitte auch folgenden Link: www.dieter-sauter.com